Como de praxe, mais uma vez o final de semana em Marabá foi marcado por casos de violência doméstica. De acordo com os registros da Polícia Civil, foram lavrados três flagrantes. Socos, agressões com ferro de passar roupa e celular, e até cárcere privado. Uma lista de covardias. Mas novamente as vítimas tiveram coragem de denunciar e a Polícia Militar agiu rápido.
O primeiro caso foi registrado no começo da tarde de sábado (7), no Bairro Araguaia, Núcleo Nova Marabá. A vítima, que possuía hematomas no rosto e um corte na cabeça, relatou aos policiais que seu companheiro, Gilberto Nascimento dos Santos, tinha lhe agredido um dia antes com o celular dela e com socos, após ter visto mensagens que o desagradaram.
A mulher também relatou que o agressor a estava mantendo em cárcere privado, trancada desde o momento da violência e que somente naquele momento tinha conseguido contato com uma vizinha que a ajudou a fazer a denúncia ao Núcleo Integrado de Operações (NIOP-190).
Leia mais:Na madrugada do domingo (8), uma viatura que estava em ronda pelas ruas da Folha 34, em Nova Marabá, foi abordada por uma mulher que pedia socorro e asseverava estar sendo agredida por seu companheiro.
Ao chegar no local do crime, os policiais encontraram o homem em questão, como sendo Roberto Chaves Miranda, na frente da residência do casal. Ao ser questionado sobre as agressões, ele negou e afirmou estar tudo bem. Entretanto, o sangue no pescoço da vítima, decorrente de uma lesão acometida por ferro de passar roupa em sua cabeça, provou o contrário.
Diante os fatos, Roberto foi levado até a Delegacia Especializada no Atendimento à mulher (DEAM), onde foi constatado um mandado de prisão em seu nome, por outro crime anterior.
Às 18h, outra denúncia de violência doméstica foi registrada. Dessa vez, na Folha 25, policias encontraram a vítima com lesões no lábio superior e colheram o depoimento de que seu padrasto, identificado como Nilson Cantanheide Dutra, havia deferido socos em seu rosto após ela ter impedido a entrada do homem em sua casa. Uma testemunha ocular confirmou a história.
Ao realizar buscas pelo homem nas redondezas, a guarnição encontrou Nilson alcoolizado e bastante agressivo, sendo necessário o uso de algemas na apreensão.
Gilberto e Nilson foram levados até a 21ª Seccional para medidas cabíveis. (Thays Araujo)