Nesta quinta-feira, 21, a revista Vanity Fair publicou trechos de uma ação judicial alegando que o ator Vin Diesel teria agredido sexualmente sua ex-assistente, durante as gravações do filme “Velozes e Furiosos 5”, em 2010.
Na ação judicial, aberta em Los Angeles, obtida e divulgada pela revista em 2023, comunica que a vítima Asta Jonasson foi contratada pela companhia de Vin Diesel, a One Race Films, para trabalhar para o ator em Atlanta, onde aconteceram as gravações de “Velozes e Furiosos 5”.
Vin Diesel: Caso de agressão sexual ocorreu em 2010O processo detalha que uma noite de setembro de 2010, Diesel solicitou que Jonasson o esperasse em sua suíte no St. Regis Hotel. Após conversar com as recepcionistas do local, o ator “agarrou os punhos da Sra. Jonasson, um com cada mão, e empurrou-a contra a cama”.A assistente pediu para o ator parar e escapou para a porta da frente da suíte, esperando que ele se retirasse. A ação prossegue dizendo que ele novamente se aproximou de Jonasson e começou a apalpar e beijar seus seios, apesar dos seus pedidos para parar.
Leia mais:“A sra. Jonasson estava com medo de recusar com mais firmeza o seu supervisor, e sabia que tirá-lo daquele quadro era crucial para sua segurança pessoal e conservação de seu trabalho”, explica.
E segue: “Mas essa esperança acaba quando Vin Diesel fica de joelhos, puxa para cima o vestido dela até a cintura e molesta seu corpo, passando as mãos pelas suas pernas e partes íntimas.”.
De acordo com a ação judicial, assim que o ator puxou as roupas íntimas, a vítima gritou e correu para o banheiro, onde Vin Diesel prendeu-a contra a parede, fazendo com que ela tocasse em seu órgão sexual, enquanto a mesma verbalmente recusava.
O processo acrescenta que o ator se masturbava enquanto “apavorada, a Sra. Jonasson fechou os olhos, tentando se dissociar da agressão sexual e evitar irritá-lo”.
Ex-assistente foi demitida após ser assediada por Vin Diesel
Horas depois do ocorrido, a irmã de Vin Diesel e presidente da One Race, Samantha Vincent, ligou Jonasson para rescindir seu contrato de trabalho, que tinha iniciado há apenas duas semanas.
Além da agressão sexual, a ação judicial acusa o ator e sua companhia de discriminação de gênero, imposição intencional de sofrimento emocional, ambiente de trabalho hostil, rescição injusta e retaliação.A equipe de Vin Diesel não respondeu imediatamente os pedidos de contato da revista Vanity Fair.
(O Povo)