A Reportagem deste CORREIO apurou, com exclusividade, que os vigilantes Jonathas de Oliveira Soares e Diogo da Silva Melo, acusados de assassinar o passarinheiro Reginaldo Pereira de Oliveira, foram condenados. Jonathas pegou 6 anos e 10 meses, enquanto Diogo pegou 6 anos e 18 dias de prisão. Reginaldo foi morto com um tiro na perna, em 14 de maio de 2022, em Marabá.
Os vigilantes trabalhavam para a empresa Segurpro, que presta serviço para a Mineradora Vale, e faziam vigilância nas margens da Ferrovia Carajás, no São Félix. Segundo a versão dos acusados, Reginaldo estaria furtando ferragens nas margens da ferrovia. Mas eles nunca conseguiram comprovar essa versão, pois a vítima tinha deficiência física e estava passarinhando na área de mata.
Os vigilantes não foram levados a júri popular, porque o crime foi considerado culposo (quando não há intenção de matar). Reginaldo, que estava desarmado, foi baleado com um tiro na perna, que atingiu a artéria femoral e o levou à morte.
Leia mais:Ainda cabe recurso da decisão e tanto a defesa quanto a acusação já estão se movimentando no sentido de recorrer da sentença. O Ministério Público entende que a pena foi branda, já a defesa pensa o contrário. Por enquanto, os dois vigilantes ainda estão em liberdade. Nossa reportagem tenta colher mais informações sobre o caso.
(Chagas Filho)