Vídeos que circulam nas redes sociais mostram estudantes de escolas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina cheirando pó de corretivo líquido. A prática, que tem se tornado viral na internet, é feita até mesmo dentro da sala de aula, consistindo em passar o corretivo sobre uma superfície, esperar secar, raspar com uma régua ou cartão, e, por fim, fazer a inalação.
Também nas redes sociais, é possível encontrar vários relatos de estudantes expondo problemas nas escolas por causa da prática. “Fizeram a trend do corretivo e agora deu Polícia na escola”, publicou um aluno, segundo informações do G1 São Paulo. “Três guris da minha escola vão ser expulsos por fazerem essa trend de raspar corretivo e cheirar como se fosse pó. Eles postaram no TikTok e os militares descobriram”, relatou outro estudante.
Em diversas escolas, de acordo com o G1, comunicados foram publicados a fim de alertar os estudantes sobre a prática. Também foi pedido as pais ou responsáveis que supervisionem o que os alunos consomem nas redes sociais.
Leia mais:A prática de inalar corretivo líquido pode provocar irritação na mucosa do nariz, gerando ardor, dor e sangramento nasal. Também pode ocorrer exacerbação de quadros de rinite alérgica, rinossinusite aguda e até mesmo intoxicação. A composição mais comum de corretivos líquidos consiste em óxido de titânio e etanol.
O óxido de titânio é responsável pela coloração branca do produto, enquanto o etanol funciona como um solvente que garante a secagem rápida. Possíveis efeitos psicoativos gerados pela inalação do corretivo líquido dependem da composição de cada produto, que podem ter outras substâncias além do óxido de titânio e do etanol.
(Fonte: O POVO)