Correio de Carajás

Vicinais de Tucumã irritam população e vereadora

Transporte escolar está afetado na zona rural e alunos correm risco ao passar por pontes comprometidas

Moradores e produtores rurais que precisam passar pelas estradas e vicinais da zona rural do município de Tucumã, no sul do Estado, estão reclamando da dificuldade e péssimas condições que alguns trechos se encontram, sem que a Prefeitura do município cumpra sua função.

Segundo os usuários das vicinais, além da produção ser prejudicada, crianças estão correndo o risco de vida ao passar por pontes desestruturadas para irem à escola. “Meu filho pode cair e a correnteza levar. Eu não tenho condições de ir com ele. E as autoridades responsáveis não fazem nada”, diz Luíza Medeiros, que mora na estrada chamada de Madalena.

Na sessão do último dia 4 de abril, a vereadora Davina Kelen dos Santos, a Divina Guerreira, cobrou do Poder Executivo e do secretário de Infraestrutura do município, Edgar Francisco Vanin, a recuperação urgente de vários pontos críticos das estradas da zona rural de Tucumã.

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A parlamentar percorreu vários trechos que necessitam de melhorias e fez um apelo: “inúmeras denúncias chegaram ao meu conhecimento de que os estudantes da zona rural não estão podendo ir para a escola devido às péssimas condições de trafegabilidade. As pontes estão estragadas e colocando em risco a vida de centenas de pessoas que precisam passar. Produtores rurais não conseguem escoar a produção devido as condições das estradas e pontes. Não posso, como parlamentar, ficar omissa com essa situação”, denunciou Davina na tribuna da Câmara.

De acordo com a vereadora, um pedido de providências foi protocolado junto ao Ministério Público Estadual, no último dia 6 de abril, para que sejam feitas fiscalizações que obriguem o prefeito Celso Lopes Cardoso a garantir a integridade física dos alunos que precisam passar pelas estradas do município para chegar às escolas.

A Reportagem do CORREIO enviou e-mail para a Prefeitura de Tucumã pedindo explicações sobre a denúncia da vereadora, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.

(Ana Mangas e Ulisses Pompeu)