Correio de Carajás

Viaturas ainda demandam 20 dias

Criticado ao longo de todo o ano passado pela sensação de parcela da população quanto a presença mais tímida da Polícia Militar nas ruas, o governo do Estado parece que finalmente resolveu encarar o problema. Esta semana começaram a chegar as caminhonetes que serão entregues oficialmente apenas no dia 25 deste mês, ainda uma longa espera. Mesmo assim, o CORREIO foi tentar entender como se dará o emprego de tais equipamentos. São 17 viaturas novas que vão atuar na área de jurisdição do 2º Comando de Policiamento Regional (CPR-II). Mas ainda não está definido para onde irá cada uma das caminhonetes, que agora são modelo Amarok e não mais Hilux.

Por outro lado, as viaturas antigas serão devolvidas porque os veículos usados pela PM no Pará são locados, através de contrato entre Estado e empresa terceirizada. De acordo com o comandante do CPR-II, coronel Mauro Sérgio Marques Silva, embora o número de caminhonetes não tenha aumentado, o ganho é substancial porque as novas viaturas estão em condições melhores do que as antigas. “Vamos ter, realmente, veículos em condições para o trabalho policial”, comentou o coronel, em entrevista ao Jornal Correio nesta segunda-feira (5).

Ele informou, por outro lado, que está em curso um projeto, que inclui treinamento de pessoal, para a aquisição de motocicletas, o que dará um aumento efetivo nas viaturas, sendo um reforço considerável.

Leia mais:

Perguntado sobre a destinação das novas viaturas, o comandante explicou que existem várias demandas (como é o caso da Vila Santana, que fica entre os municípios de São Domingos e São João do Araguaia), mas quem vai definir para onde vão os veículos é o trabalho de inteligência do CPR-II, que já identificou as manchas criminais e a demanda operacional.

Isso quer dizer que os municípios e localidades que apresentaram maior ocorrência de crimes devem encabeçar a lista para receber novos veículos.

Coronel Mauro Sérgio observou que o ideal seria que cada localidade, sobretudo as mais afastadas, tivesse a sua disposição uma viatura e um policial, mas como as dimensões da região abrangida pelo CPR-II são continentais, é preciso otimizar esse recurso, tanto humano quanto de logística.

Ainda de acordo com o coronel, muito provavelmente uma viatura será destinada para o 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atende os municípios de Eldorado do Carajás, Canaã dos Carajás e Parauapebas; outra deve ir para a 11ª Companhia Independente de Polícia, que atende a Rondon do Pará, Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins. As outras 15 viaturas ficarão na área do 4º Batalhão de Polícia Militar, que tem sede em Marabá e abrange 13 municípios.

Saiba Mais

Perguntado se existe algum tipo de auxílio das prefeituras para ajudar a custear as despesas com combustível e manutenção das viaturas, o comandante do CPR-II, coronel Mauro Sergio, explicou que esse modelo de “ajuda” que as prefeituras prestavam antigamente à polícia não existe mais, está ultrapassado, porque o recurso do município tem que ser investido no município. O financiamento do policiamento ostensivo é dever do governo do Estado. O que pode ser feito atualmente são projetos executados a partir de convênio entre Estado e município.

(Chagas Filho)

Criticado ao longo de todo o ano passado pela sensação de parcela da população quanto a presença mais tímida da Polícia Militar nas ruas, o governo do Estado parece que finalmente resolveu encarar o problema. Esta semana começaram a chegar as caminhonetes que serão entregues oficialmente apenas no dia 25 deste mês, ainda uma longa espera. Mesmo assim, o CORREIO foi tentar entender como se dará o emprego de tais equipamentos. São 17 viaturas novas que vão atuar na área de jurisdição do 2º Comando de Policiamento Regional (CPR-II). Mas ainda não está definido para onde irá cada uma das caminhonetes, que agora são modelo Amarok e não mais Hilux.

Por outro lado, as viaturas antigas serão devolvidas porque os veículos usados pela PM no Pará são locados, através de contrato entre Estado e empresa terceirizada. De acordo com o comandante do CPR-II, coronel Mauro Sérgio Marques Silva, embora o número de caminhonetes não tenha aumentado, o ganho é substancial porque as novas viaturas estão em condições melhores do que as antigas. “Vamos ter, realmente, veículos em condições para o trabalho policial”, comentou o coronel, em entrevista ao Jornal Correio nesta segunda-feira (5).

Ele informou, por outro lado, que está em curso um projeto, que inclui treinamento de pessoal, para a aquisição de motocicletas, o que dará um aumento efetivo nas viaturas, sendo um reforço considerável.

Perguntado sobre a destinação das novas viaturas, o comandante explicou que existem várias demandas (como é o caso da Vila Santana, que fica entre os municípios de São Domingos e São João do Araguaia), mas quem vai definir para onde vão os veículos é o trabalho de inteligência do CPR-II, que já identificou as manchas criminais e a demanda operacional.

Isso quer dizer que os municípios e localidades que apresentaram maior ocorrência de crimes devem encabeçar a lista para receber novos veículos.

Coronel Mauro Sérgio observou que o ideal seria que cada localidade, sobretudo as mais afastadas, tivesse a sua disposição uma viatura e um policial, mas como as dimensões da região abrangida pelo CPR-II são continentais, é preciso otimizar esse recurso, tanto humano quanto de logística.

Ainda de acordo com o coronel, muito provavelmente uma viatura será destinada para o 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atende os municípios de Eldorado do Carajás, Canaã dos Carajás e Parauapebas; outra deve ir para a 11ª Companhia Independente de Polícia, que atende a Rondon do Pará, Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins. As outras 15 viaturas ficarão na área do 4º Batalhão de Polícia Militar, que tem sede em Marabá e abrange 13 municípios.

Saiba Mais

Perguntado se existe algum tipo de auxílio das prefeituras para ajudar a custear as despesas com combustível e manutenção das viaturas, o comandante do CPR-II, coronel Mauro Sergio, explicou que esse modelo de “ajuda” que as prefeituras prestavam antigamente à polícia não existe mais, está ultrapassado, porque o recurso do município tem que ser investido no município. O financiamento do policiamento ostensivo é dever do governo do Estado. O que pode ser feito atualmente são projetos executados a partir de convênio entre Estado e município.

(Chagas Filho)