Correio de Carajás

Viagens para Natal e Ano Novo movimentam Rodoviária de Parauapebas

Na última semana antes do Natal, aumentou o movimento de chegada e saída no Terminal Rodoviário de Parauapebas. Algumas empresas já colocaram veículos extras para suprir a demanda por passagens no fim de ano.

Segundo as empresas, quem não comprou passagem antecipada pode não consegui viajar nessas duas últimas semanas de dezembro. Em algumas empresas, não há mais vaga até o Natal.

Muita gente enfrentou fila esperando pelo transporte para viajar

A maior procura por passagem é para Belém e cidades do Nordeste, com destaque para o Maranhão. Na manhã desta quinta-feira, 20, o terminal estava lotado, com filas nos guichês e à espera de transporte.

Leia mais:

De acordo com Alex de Lima Andrade, que trabalha em uma empresa de ônibus, a movimentação deste ano, apensar de ter triplicado nos últimos dias, ainda está abaixo da média de antes da crise econômica que atingiu o País e levou a reboque também a economia de muitos municípios, como foi o caso de Parauapebas.

Segundo ele, nessa época era preciso triplicar o número de veículos extras para atender a demanda. No entanto, ele acredita que este ano o movimento vai ultrapassar os últimos dois anos.

“Estamos esperançosos e vamos torcer para que seja um fim de ano bem melhor para as empresas de transporte”, frisa Alex, ressaltando que empresa em que trabalha só vai abrir vaga de viagem após o Natal.

Ele aconselha que as pessoas se adiantem e comprem logo a passagem se tencionar passar Ano Novo em outra cidade. “É mais cômodo fazer isso porque se evita enfrentar fila no dia que se quer viajar e ainda o risco de não conseguir vaga”, orienta.

O major do Corpo de Bombeiros, Charles de Paiva Catuaba, que comanda o 16º Grupamento de Bombeiros de Canaã dos Carajás, afirma que o aumento pela procura de passagem nesse período afeta a corporação. Ele ressalta que os militares têm passe livre para viajar no Estado, mas com a grande demanda, não encontram vagas e muitos precisam pagar do próprio bolso para chegar ao destino.

De acordo com o major, boa parte do efetivo que atua nessa região é oriunda de Belém e sempre volta à capital para rever parentes ou resolver outras questões relacionadas ao trabalho e, nessa época, encontram dificuldades para conseguir passagem.

Além do grande movimento para a capital e outros Estados, também aumentou o movimento de pessoas que estão chegando à cidade vindas de outros municípios da região ou saindo de Parauapebas para passar o fim de ano em cidades do sul e sudeste do Pará. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)