📅 Publicado em 20/12/2025 14h39✏️ Atualizado em 20/12/2025 14h43
A manhã deste sábado (20) começou a confirmar as expectativas do setor varejista e foi marcada por um intenso movimento no comércio de Marabá. No último final de semana antes do Natal, muitos consumidores foram às ruas para garantir os presentes, resultando em lojas cheias e um fluxo de pessoas e veículos muito acima do normal, especialmente no Centro Comercial, na Marabá Pioneira.
Desde as primeiras horas do dia, encontrar uma vaga para estacionar nas principais vias do núcleo, como a Avenida Antônio Maia e suas transversais, tornou-se uma tarefa desafiadora. Nas calçadas, o cenário era de vai e vem de pessoas com sacolas de compras, circulando apressadamente entre as lojas, pesquisando preços.
Os segmentos mais procurados era os de brinquedos, vestuário e calçados registrando picos de movimento, com filas nos caixas e vendedores em ritmo acelerado para atender à alta demanda.
Leia mais:No entanto, a busca por presentes não se limitou a esses itens. O setor de eletrônicos e eletrodomésticos também viu um aumento significativo na procura, com muitos consumidores aproveitando o período para adquirir smartphones, televisores e outros produtos de maior valor agregado.

Para atender a essa corrida final, boa parte do comércio de rua anunciou que manterá as portas abertas até o final da tarde. O aumento da frequência de clientes não foi exclusividade da Marabá Pioneira; outros centros comerciais da cidade, como os da Nova Marabá e da Cidade Nova, também registraram um sábado de vendas aquecidas.
No Shopping Partage, foi montado um esquema especial de atendimento para absorver o fluxo de consumidores. Neste sábado, as lojas funcionarão em horário estendido, até as 23 horas. No domingo (21), o shopping também abrirá mais cedo e fechará mais tarde, com atendimento das 10h às 22h, oferecendo uma última oportunidade para os retardatários.
Preços e afeto
A estratégia de muitos era conciliar o desejo de presentear a família com um orçamento que cabe no bolso. A busca por promoções e preços acessíveis era um objetivo comum.
“Deixei para a última hora por causa da correria do trabalho. Agora é ter paciência para pesquisar. O objetivo é encontrar um presente legal para minha esposa e meu filho sem estourar o orçamento. O Natal é sobre estar junto, mas um mimo sempre agrada, né?”, conta Marcos Oliveira, 42 anos, motorista de aplicativo, enquanto olhava vitrines de lojas de calçados.
Para outros, a missão era garantir que ninguém da família ficasse sem uma lembrança, mesmo que simbólica.
“Todo ano eu digo que vou me antecipar, mas nunca consigo. Tenho uma lista grande: pais, irmãos, sobrinhos… A gente procura algo que seja a cara de cada um, mas também olha muito o preço. O importante é o gesto de carinho e ver a alegria deles na noite de Natal”, afirma Juliana Costa, 35 anos, técnica de enfermagem, com sacolas de uma loja de departamentos nas mãos.
A busca por presentes para as crianças, protagonistas da festa, também movimenta o comércio.
“Vim especificamente atrás do brinquedo que minha filha de 7 anos pediu na cartinha. É a magia do Natal, não tem preço que pague ver o sorriso no rosto dela”, relata Ricardo Almeida, 29 anos, representante comercial, ao sair de uma loja de brinquedos.
Comerciantes comemoram
“Graças a Deus, o movimento hoje está melhorando, e hoje já vendemos bem. Estamos vendendo muito, principalmente sandálias, sapatilhas e tênis de corrida e caminhada, para presentear. A equipe está a todo vapor”, comemora Antônio Carlos Pereira, 55 anos, de uma loja de calçados.
“Este sábado está sendo um alívio! O movimento está muito bom, vendendo de tudo um pouco: brinquedos, perfumes, kits de presente, canecas… O cliente entra aqui para resolver a vida, levar lembrancinha para a família toda”, analisa Sandra Guedes, 48 anos, gerente de uma loja de variedades. Ela acha, ainda, que os próximos dias também serão fortes em vendas uma vez que “O marabaense tem essa cultura de comprar na última hora, e nós estamos preparados para isso”.
O Natal é, tradicionalmente, a data mais importante para o varejo global e brasileiro, funcionando como um verdadeiro motor para a economia no segundo semestre. O período é impulsionado pelo pagamento do 13º salário, que injeta bilhões na economia e aumenta o poder de compra da população.
