Correio de Carajás

Vereadores aprovam GPS em veículos alugados pela Prefeitura de Parauapebas

Basta uma canetada do prefeito Darci Lermen, de Parauapebas, para que haja mais transparência na prestação de serviços das empresas que locam veículos, caminhões e máquinas para a administração municipal.

O gestor só precisa sancionar o Projeto de Lei 14/2021, de autoria da vereadora Eliene Soares (MDB), aprovado pela maioria dos votos da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (27) e cujo teor determina que empresas terceirizadas pelo Poder Público equipem os bens utilizados na prestação de serviço.

Conforme a autora do texto, vereadora Eliene Soares (MDB), a medida monitoraria a utilização de bens que constam em contratos pactuados entre o Município de Parauapebas e empresas terceirizadas. Sem possuir dados concretos, a vereadora estima haver uma frota de pelo menos 200 veículos locados ou a serviço do município.

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No ano passado o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) chegou a obter decisão judicial favorável que suspendeu um processo licitatório da Prefeitura que pretendia contratar empresa por mais de R$ 90 milhões para alugar caminhões e máquinas de construção civil. As investigações apontam que o valor está acima das práticas usuais do mercado, indicando suspeitas de superfaturamento.

Segundo observado por Eliene Soares, caso sancionada pelo prefeito, a medida deverá otimizar a eficiência dos serviços prestados, inibir fraudes e uso indevido de veículos e diminuir custos, já que município estará munido de informações para a abertura de novas licitações ou aditamentos de contratos vigentes.

Para ela, a obrigatoriedade do monitoramento também aumentaria a credibilidade diante da sociedade, contribuiria para a segurança, evitando furtos dos veículos através dos bloqueios, e auxiliaria no controle de custos como multas e consumo de combustível.

O projeto prevê, além da instalação do equipamento pelas empresas, sem custos para o município, que as informações sobre as posições dos veículos sejam registradas a cada 30 minutos, no máximo, e que os relatórios com o histórico dos caminhos percorridos sejam apresentados mensalmente à Prefeitura Municipal, que deverá divulga-los na página virtual para a sociedade. (Luciana Marschall)