Correio de Carajás

Veja quem a justiça mandou prender por fraude digital em Marabá e Parauapebas

De 20 pessoas listadas na decisão judicial, 14 vivem na região sudeste do Pará

Foto: Raphael Luz / Agência Pará

O Correio de Carajás teve acesso, na tarde desta sexta (14), a uma lista de 20  pessoas com mandados de prisão temporária expedidos pela 1ª Vara Criminal de Parauapebas. Elas são investigadas por fraudes digitais. Pela manhã, a Polícia Civil informou ter prendido 14 alvos da operação no sudeste do Pará, onde a maior parte dos investigados reside.

Em Marabá, os alvos são: Diego Gomes de Sousa, de 40 anos; Adinailson Pereira Santos, de 39 anos; Romario da Silva Souza, de 30 anos; Waldeilson de Santana Pereira, de 36 anos; Janilton Mendes da Silva, de 33 anos; Rogério Alves dos Santos, de 41 anos; e Zaniele Thais Rodrigues Araújo, de 37 anos.

Já em Parauapebas há determinação de prisão contra: Adilon Serejo Neves, de 51 anos; Nelito Gomes da Silva, de 47 anos; Alexandro de Jesus Targino, de 43 anos; Ailton Silva Coelho, de 44 anos; Rosangela Maria Martins Mota, de 45 anos; e Wallison Luz Cruz, de 33 anos, cujo nome já havia sido adiantado em publicação do Correio de Carajás nesta manhã.

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Ainda na região, foi expedido mandado de prisão contra Lionel Lima Fernandes, de 26 anos, morador de São Domingos do Araguaia.

Em Belém e na Região Metropolitana, os alvos são: Cecio Lauriano Pinto Gomes, de 71 anos (capital); Igor dos Santos Bahia, de 30 anos (Benevides); Kennedy Nascimento dos Santos, de 44 anos (Ananindeua); Madson de Jesus Piedade Franco, de 39 anos (Ananindeua); e Rafael Silva de Araujo, de 33 anos (Marituba).

Por fim, um investigado, Ramon Willian de Sousa Lucena, de 33 anos, é morador de Imperatriz, no Maranhão.

INVESTIGAÇÃO

Conforme a decisão que determinou as prisões, “há indícios robustos de que os investigados participam ativamente de uma organização criminosa dedicada à prática de fraudes bancárias”. As prisões têm prazo de 30 dias, podendo ser prorrogadas pelo memso tempo pela justiça.

A operação policial foi desencadeada nesta manhã e os alvos em Marabá foram localizados nos bairros Filadélfia, Novo Horizonte e Cidade Nova.

Ao Correio de Carajás, o delegado Tobias Rodrigues, da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meio Cibernético (DCCEP), informou que um dos líderes do esquema foi detido na cidade. “Era o que cooptava, era o elo entre as pessoas que cediam as contas e os hackers, responsáveis por invadir essas contas”, informou, acrescentando que os hackers identificados até o momento residem no Maranhão e que nenhum foi preso.

A maior parte das pessoas presas no Pará cederam suas contas bancárias para serem utilizadas no esquema fraudulento. “Eles sabiam do envolvimento e que o dinheiro era de fraude”, garante o delegado. Essas pessoas, ressalta, eram remuneradas pela prática.

As investigações iniciaram após 17 reclamações de contestação de operações financeiras. Além do cumprimento de mandados de prisão, foram apreendidos aparelhos celulares, máquinas de cartão e cartões de crédito. O prejuízo provocado pelos atos criminosos é de cerca de R$ 677 mil.

(Da Redação – com informações de Milla Andrade e Ulisses Pompeu)