Correio de Carajás

Varíola dos macacos: veja sintomas e como se proteger

Maioria das infecções está em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Imagem de microscópio mostra vírus causador da varíola do macaco — Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP

O Ministério da Saúde contabilizou, até esta quinta-feira (20), 592 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox)no Brasil.

A maioria dos casos (429) está em São Paulo, seguido do Rio de Janeiro (85) e Minas Gerais, com 32 casos. O Distrito Federal tem 12 casos, o Paraná, 10, Goiás, 9, e a Bahia, 4.

O Ceará, o Rio Grande do Sul, o Rio Grande do Norte e o Espírito Santo têm dois casos cada. Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina registraram um caso cada.

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Até esta quinta-feira (21), a Organização Mundial de Saúde (OMS) já havia sido notificada de mais de 14 mil casos em 72 países; o Brasil está entre os que têm os maiores números de infecções.

Veja os sintomas doença e como se proteger da infecção:

Sintomas

 

Os sintomas iniciais costumam ser:

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão

 

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

 

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Como se proteger

 

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, disse a agência.

(Fonte:G1)