Correio de Carajás

Vacinação paraense começará com 124 mil doses da Coronavac

Assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da Coronavac, desenvolvida no país pelo Instituto Butantan, o governador Helder Barbalho anunciou em suas redes sociais, nesta tarde de domingo (17), que viaja ainda hoje a São Paulo (SP) para buscar as primeiras 124 mil doses do imunizante.

Segundo o governante, já cedo nesta segunda-feira (18), ele receberá na capital paulista o primeiro lote de vacinas liberado para o Pará. “A primeira parte das vacinas do nosso Estado. Nesta primeira fase serão 124 mil doses, onde estaremos priorizando, em face ao quantitativo, profissionais de saúde, indígenas e pessoas que estão em asilos e casas de cuidado”.

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Ainda segundo Helder, a vacinação é prioridade para o Pará e é a grande chance de virar a página da enfermidade que tanto vem afligindo a população.

MINISTRO PROMETE PARA QUARTA-FEIRA

A vacinação contra Covid-19 no Brasil deve começar em todos os estados na quarta-feira, 20/1, às 10h, afirmou hoje o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O ministro deu entrevista coletiva após a diretoria da Anvisa ter aprovado, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas da farmacêutica chinesa Sinovac (a Coronavac) e do consórcio da farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca com a Universidade de Oxford. O desenvolvimento das vacinas contou com a parceria, respectivamente, de Instituto Butantan e Fiocruz.

Pazuello afirmou que o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil é o maior do mundo, costuma ministrar 300 milhões de doses por ano e pode vacinar 1 milhão de pessoas por dia.

Na entrevista, o ministro disse que não faria um “ato de marketing” vacinando alguém ao vivo, numa crítica velada ao governador de São Paulo, João Doria. Em São Paulo, Doria organizou um evento simultâneo em que mostrou a primeira pessoa sendo vacinada no Brasil.

Pazuello afirmou que o Ministério da Saúde tem 6 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan e espera que a AstraZeneca garanta a entrega de 2 milhões de doses compradas do laboratório indiano Serum. Segundo o ministro, a compra foi feita, os documentos de exportação e importação estão em ordem e transporte aéreo está contratado, mas o governo ingiano informou que a saída dos imunizantes rumo ao Brasil só ocorreria depois do início da vacinação na Índia, que começou neste sábado (16/1). Segundo Pazuello, cabe também à AstraZeneca garantir a entrega de matéria-prima produzida na China para a continuidade da produção da vacina no Brasil pela Fiocruz. (Da Redação)