Correio de Carajás

Vacinação contra a influenza começa na próxima semana

O Ministério da Saúde, em conjunto com os estados e municípios, realiza a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A mobilização começa no dia 23 de abril e seguirá até 1º de junho, sendo sábado (12 de maio), o dia de mobilização nacional. Ao todo, deverão receber a vacina 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, que serão entregues em etapas aos estados.

O anúncio da campanha de vacinação contra gripe deste ano foi feito em coletiva pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, nesta quarta-feira (18). O Ministério da Saúde está assegurando vacina para 100% do público-alvo da campanha.

O grupo prioritário da campanha são pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.

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#ANUNCIO

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

No dia 12 de maio, quando ocorre a mobilização nacional, estarão abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, apenas a cepa da influenza A (H1N1) não foi alterada: A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e B/Phuket/3073/2013.

Desde o dia 9 de abril, as doses adquiridas pelo Ministério da Saúde estão sendo distribuídas aos estados, que são responsáveis pelo repasse aos municípios para a realização da campanha. Até o dia 20 de abril, 17,2 milhões de doses terão sido enviadas aos estados, representando 41% da entrega da campanha. No total, oito remessas de doses foram programadas para o envio até o dia 25 de maio, totalizando 100%.

A distribuição do imunobiológico é feita em etapas, de acordo com a capacidade de armazenamento das vacinas nos estados e municípios. O cronograma de entrega das vacinas segue critérios técnicos, como incidência de casos e óbitos e logística de distribuição para áreas de difícil acesso. O Ministério da Saúde considera que os estados devem priorizar o envio de vacinas aos municípios com maior incidência da doença.

PREVENÇÃO

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

CASOS DA DOENÇA

Em 2018, até 14 de abril, foram registrados 392 casos de influenza em todo o país, com 62 óbitos. Do total, 190 casos e 33 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 93 casos e 15 óbitos. Ainda foram registrados 62 casos e 6 óbitos por influenza B e os outros 47 casos e 8 óbitos por influenza A não subtipado.

No mesmo período de 2017, foram registrados 394 casos e 66 óbitos por influenza no país. Desse total, 25 casos e 7 mortes foram por H1N1; 244 casos e 30 óbitos por H3N2; 81 casos e 24 óbitos por influenza B; e 44 casos e 5 mortes por influenza A não subtipada. Em todo o ano de 2017, foram registrados 2.691 casos e 498 óbitos por influenza.

A OMS estima que cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica. Em populações não vacinadas, a maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos. (Divulgação/MS)

O Ministério da Saúde, em conjunto com os estados e municípios, realiza a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A mobilização começa no dia 23 de abril e seguirá até 1º de junho, sendo sábado (12 de maio), o dia de mobilização nacional. Ao todo, deverão receber a vacina 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, que serão entregues em etapas aos estados.

O anúncio da campanha de vacinação contra gripe deste ano foi feito em coletiva pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, nesta quarta-feira (18). O Ministério da Saúde está assegurando vacina para 100% do público-alvo da campanha.

O grupo prioritário da campanha são pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.

#ANUNCIO

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

No dia 12 de maio, quando ocorre a mobilização nacional, estarão abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, apenas a cepa da influenza A (H1N1) não foi alterada: A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e B/Phuket/3073/2013.

Desde o dia 9 de abril, as doses adquiridas pelo Ministério da Saúde estão sendo distribuídas aos estados, que são responsáveis pelo repasse aos municípios para a realização da campanha. Até o dia 20 de abril, 17,2 milhões de doses terão sido enviadas aos estados, representando 41% da entrega da campanha. No total, oito remessas de doses foram programadas para o envio até o dia 25 de maio, totalizando 100%.

A distribuição do imunobiológico é feita em etapas, de acordo com a capacidade de armazenamento das vacinas nos estados e municípios. O cronograma de entrega das vacinas segue critérios técnicos, como incidência de casos e óbitos e logística de distribuição para áreas de difícil acesso. O Ministério da Saúde considera que os estados devem priorizar o envio de vacinas aos municípios com maior incidência da doença.

PREVENÇÃO

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

CASOS DA DOENÇA

Em 2018, até 14 de abril, foram registrados 392 casos de influenza em todo o país, com 62 óbitos. Do total, 190 casos e 33 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 93 casos e 15 óbitos. Ainda foram registrados 62 casos e 6 óbitos por influenza B e os outros 47 casos e 8 óbitos por influenza A não subtipado.

No mesmo período de 2017, foram registrados 394 casos e 66 óbitos por influenza no país. Desse total, 25 casos e 7 mortes foram por H1N1; 244 casos e 30 óbitos por H3N2; 81 casos e 24 óbitos por influenza B; e 44 casos e 5 mortes por influenza A não subtipada. Em todo o ano de 2017, foram registrados 2.691 casos e 498 óbitos por influenza.

A OMS estima que cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica. Em populações não vacinadas, a maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos. (Divulgação/MS)