Correio de Carajás

Vacinação: Campanha é adiada em todo País

A Campanha de Vacinação contra a Gripe, que estava prevista para iniciar nesta segunda-feira (16) em todo o país, foi adiada pelo Ministério da Saúde. Conforme nota técnica do órgão, a mudança ocorreu em decorrência do atraso na entrega do imunobiológico pelo Instituto Butantan. Com a mudança, o novo período para a imunização começa em 23 de abril e se estende até 1º de junho, sendo o dia 12 de maio a data da mobilização nacional ou Dia D.

A primeira remessa das vacinas, correspondente a 12% do total a ser entregue, ocorreu no início do mês, o que impossibilitou a distribuição antecipada das doses. Mesmo com a alteração, o MS garante que a cobertura vacinal vai ocorrer no período ideal, antes do pico de transmissão do vírus influenza no país. O Butantan justificou que, devido à alteração em duas cepas de vírus que seriam utilizadas na campanha deste ano para a produção da vacina, foi necessário importar novas cepas, o que retardou todo o processo.

De acordo com Crissiana Dias, chefe do Departamento de Imunização de Marabá, as doses ainda não foram repassadas ao município e ainda não foi estabelecida uma data certa para que cheguem até os postos de saúde. “Mas tão logo elas fiquem disponíveis para o Centro Regional de Saúde, os municípios vão ser orientados para busca-las”, esclarece.

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Segundo ela, a população total a ser vacinada é de 51.823 pessoas. “O indicador epidemiológico para esse ano, como nos anteriores, é o percentual de cobertura de 90% de todos os grupos, e que os municípios devem exaurir todos os esforços para atingir esse público”, confirma.

Quanto ao público-alvo, ela informa que devem ser vacinadas crianças de seis mesas a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, (até 45 dias após o parto), população indígena, idosos, portadores de doenças crônica não transmissíveis e outras condições clínicas (tem que apresentar laudo para receber imunização), professores da rede pública e privada, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade que cumprem medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Ela acrescenta que os pacientes hipertensos não estão incluídos na campanha como público-alvo, diferente dos diabéticos, que devem procurar os postos de saúde durante a vacinação. “A população privada de liberdade se refere apenas a quem está nos presídios. Presos que estão em delegacias não estão incluídos na meta, nem policiais militares”, alerta.

Brasil

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o início de abril foram registrados 286 casos de influenza no país. Desse total, 41 pessoas morreram. Ainda de acordo com os dados, 71 casos e 12 óbitos registrados foram provocados pela cepa A/H3N2. Já 116 casos e 16 óbitos, ocorreram devido ao A/H1N1pdm09.

Também foram contabilizados 52 casos e seis óbitos por influenza B, e os outros 46 casos e sete óbitos por influenza A (sem subtipo). No ano passado, o influenza A/H3N2 foi predominante no país e foram registrados 2.691 casos, com 498 óbitos.

O vírus influenza é altamente transmissível – pessoas podem transmiti-lo por tosse ou espirro – e também pode ser contraído várias vezes ao longo da vida. Em alguns casos, ele pode evoluir para formas mais agressivas. Há três tipos do vírus: A, B e C. O último é o mais brando e não impacta na saúde pública. Os demais causam epidemias.

O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e nem está relacionado a epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais. Mesmo assim, o influenza pode causar grandes pandemias. 

Síntese – Mesmo com a alteração, o MS garante que a cobertura vacinal vai ocorrer no período ideal, antes do pico de transmissão do vírus influenza no país.

(Nathália Viegas com informações de Ana Mangas e Ministério da Saúde)

A Campanha de Vacinação contra a Gripe, que estava prevista para iniciar nesta segunda-feira (16) em todo o país, foi adiada pelo Ministério da Saúde. Conforme nota técnica do órgão, a mudança ocorreu em decorrência do atraso na entrega do imunobiológico pelo Instituto Butantan. Com a mudança, o novo período para a imunização começa em 23 de abril e se estende até 1º de junho, sendo o dia 12 de maio a data da mobilização nacional ou Dia D.

A primeira remessa das vacinas, correspondente a 12% do total a ser entregue, ocorreu no início do mês, o que impossibilitou a distribuição antecipada das doses. Mesmo com a alteração, o MS garante que a cobertura vacinal vai ocorrer no período ideal, antes do pico de transmissão do vírus influenza no país. O Butantan justificou que, devido à alteração em duas cepas de vírus que seriam utilizadas na campanha deste ano para a produção da vacina, foi necessário importar novas cepas, o que retardou todo o processo.

De acordo com Crissiana Dias, chefe do Departamento de Imunização de Marabá, as doses ainda não foram repassadas ao município e ainda não foi estabelecida uma data certa para que cheguem até os postos de saúde. “Mas tão logo elas fiquem disponíveis para o Centro Regional de Saúde, os municípios vão ser orientados para busca-las”, esclarece.

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Segundo ela, a população total a ser vacinada é de 51.823 pessoas. “O indicador epidemiológico para esse ano, como nos anteriores, é o percentual de cobertura de 90% de todos os grupos, e que os municípios devem exaurir todos os esforços para atingir esse público”, confirma.

Quanto ao público-alvo, ela informa que devem ser vacinadas crianças de seis mesas a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, (até 45 dias após o parto), população indígena, idosos, portadores de doenças crônica não transmissíveis e outras condições clínicas (tem que apresentar laudo para receber imunização), professores da rede pública e privada, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade que cumprem medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Ela acrescenta que os pacientes hipertensos não estão incluídos na campanha como público-alvo, diferente dos diabéticos, que devem procurar os postos de saúde durante a vacinação. “A população privada de liberdade se refere apenas a quem está nos presídios. Presos que estão em delegacias não estão incluídos na meta, nem policiais militares”, alerta.

Brasil

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o início de abril foram registrados 286 casos de influenza no país. Desse total, 41 pessoas morreram. Ainda de acordo com os dados, 71 casos e 12 óbitos registrados foram provocados pela cepa A/H3N2. Já 116 casos e 16 óbitos, ocorreram devido ao A/H1N1pdm09.

Também foram contabilizados 52 casos e seis óbitos por influenza B, e os outros 46 casos e sete óbitos por influenza A (sem subtipo). No ano passado, o influenza A/H3N2 foi predominante no país e foram registrados 2.691 casos, com 498 óbitos.

O vírus influenza é altamente transmissível – pessoas podem transmiti-lo por tosse ou espirro – e também pode ser contraído várias vezes ao longo da vida. Em alguns casos, ele pode evoluir para formas mais agressivas. Há três tipos do vírus: A, B e C. O último é o mais brando e não impacta na saúde pública. Os demais causam epidemias.

O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e nem está relacionado a epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais. Mesmo assim, o influenza pode causar grandes pandemias. 

Síntese – Mesmo com a alteração, o MS garante que a cobertura vacinal vai ocorrer no período ideal, antes do pico de transmissão do vírus influenza no país.

(Nathália Viegas com informações de Ana Mangas e Ministério da Saúde)