Correio de Carajás

Ursos de pelúcia com IA poderão conversar com crianças em 2028

CEO da fabricante internacional de brinquedos anuncia projeto de ursos de pelúcia capazes de conversar e contar histórias personalizadas para cada criança

Ursos de pelúcia com IA poderão contar histórias personalizadas para crianças Crédito: Reprodução/Unsplash

O co-fundador e CEO da fabricante de brinquedos VTech Allan Wong anunciou que ursos de pelúcia serão capazes de conversar e contar histórias personalizadas nos próximos anos.

Os brinquedos em questão seriam equipados com Inteligência Artificial (IA) para ativar esses recursos. Wong contou em entrevista ao “Financial Times” que essa tecnologia deve ficar pronta até 2028.

Os brinquedos devem contar com programas como o Chatbot, que simula conversas humanas personalizadas para o usuário. A ferramenta coleta informações continuamente da criança e se adapta ao perfil.

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“As crianças podem realmente falar com o brinquedo e o brinquedo pode realmente dar a elas uma resposta, existem muitas, muitas possibilidades”, afirmou ao Financial Times.

Privacidade das crianças

O CEO explicou que o brinquedo será capaz de aprender as atividades diárias dos pequenos, além de informações, como nome da escola e dos amigos.

Com a possível repercussão negativa sobre a concessão de dados de menores de idade, Wong pontuou que a tecnologia é um “pouco assustadora”, mas que a população deve ficar atenta aos perigos à privacidade.

“Você pode incorporar não apenas o nome da criança, mas também as atividades diárias dela. O ursinho sabe a escola que a criança frequenta e quem são seus amigos. Ele pode contar uma história e conversar com ele, como um amigo mesmo”, destaca o empresário.

“Destruição da civilização”

De acordo com portal Business Insider, a inserção de IA em brinquedos infantis deve demorar a acontecer devido a alertas de especialistas. O proprietário do Twitter Elon Musk disse à “Fox News” que a inteligência artificial é um “potencial de destruição da civilização”.

Tanto Musk como outros pesquisadores assinaram um documento onde pedem uma “pausa” de segurança com a tecnologia a fim de evitar cenários “apocalípticos”.

 (Fonte: O Povo)