O Correio de Carajás conta, hoje, a emocionante história do pequeno Arthur Emanuel de Oliveira Santos, de 14 anos de idade, morador de Parauapebas. Sua vida mudou radicalmente na véspera de Natal, quando ainda tinha dois anos de idade. Ele sobreviveu a um acidente automobilístico, que resultou na perda de 50% da massa encefálica. Com isso, nos últimos doze anos, ele vive entre hospitais e home care.
A mãe de Arthur, Emanuela Sá, relembra o dia em que tudo aconteceu durante uma viagem entre Marabá e Parauapebas, no dia 24 de dezembro de 2012. No carro estavam o padrasto de Emanuela, Arthur e três primos dele. O trajeto seguia tranquilamente, até que o veículo em que estavam bateu em uma vaca, que entrou subitamente na pista. O garoto Arthur e o motorista ficaram em estado grave e o motorista morreu três dias depois. Já os primos sofreram algumas escoriações pelo corpo, mas sem sequelas.
Arthur foi socorrido e encaminhado para o Hospital Regional de Marabá, ficando internado por 52 dias. “Ali foi o momento crucial da vida dele, aquela equipe médica foi responsável por salvar meu filho”, relembra a mãe.
Leia mais:Na época, por não ter tratamento adequado ao filho em Parauapebas, a família mudou-se para Belo Horizonte, em Minas Gerais. Permaneceram 10 anos em terras mineiras, e há dois retornaram a Parauapebas, que já dispõe de Unidade de Terapia Intensiva. “Hoje ele já não faz uso do respirador, o que é um milagre”, comemora a mãe, considerando essa uma grande conquista do filho em Parauapebas.
Arthur é o mais velho de três irmãos, o mais novo tem apenas seis meses. “O amor que eu tenho pelo Arthur é diferenciado, não é que eu o ame mais, mas eu me inspiro no meu filho. Em situações difíceis eu penso: Se está difícil para mim, imagina para ele”, emociona-se.
Ajuda
Emanuela tem o sonho de oferecer mais qualidade de vida ao filho, que segue acamado em uma UTI de hospital. O objetivo é comprar um carrinho postural infantil, da marca Kimba, que pode custar até R$ 20 mil. “Esse carro serve para ele se locomover no espaço da UTI, e não ficar apenas na maca”, explica a mãe, justificando que a cadeira que Arthur usa já está pequena, por isso, a necessidade de trocar por uma maior.
Ela é autônoma e trabalha com estética, em um salão com outras amigas.
Quem quiser fazer parte dessa corrente do bem e ajudar “Rei Arthur” a ter uma nova cadeira, basta entrar em contato com Emanuela via WhatsApp: (31) 97311-2474. (Theíza Cristhine, com informações de Rayne Pontes e Davi Andrade)