Durante a 3ª e última fase da operação ‘Perfídia’, deflagrada pela Polícia Civil do Pará e iniciada nesta quarta-feira (27), foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Apuí (AM), Santa Isabel (PA), Tucuruí (PA) e Natal (RN). Um dos detidos é Anilton Da Silva Rodrigues, conhecido como ‘Nariz de Bruxa’, um dos maiores líderes de facções criminosas do Brasil.
O objetivo da ação policial foi acabar com uma associação criminosa que distribui drogas em Tucuruí, sudeste do Pará, e prender os responsáveis pelo tráfico de drogas e pela gestão financeira dos produtos ilegais, além dos suspeitos que comercializavam entorpecentes na cidade.
Na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, foram cumpridos três mandados de prisão, que incluem a de Anilton ‘Nariz de Bruxa’. Já em Apuí, no Amazonas, foram realizados quatro mandados de prisão preventiva e um de recaptura contra um mesmo suspeito.
Leia mais:De acordo com o delegado Thiago Mendes, superintendente da 9ª Regional do Lago de Tucuruí, que esteve à frente da operação, a ação contou com apoio de equipes dos municípios paraenses de Goianésia, Pacajá, Novo Repartimento, Breu Branco e Jacundá.
“A operação foi muito exitosa, já que conseguimos prender os principais líderes do tráfico de entorpecentes do município de Tucuruí. O combate ao crime de tráfico de entorpecentes reflete em outros tipos de crime, como furto, roubo, homicídios por execução, então, a ação foi uma efetiva resposta à sociedade”, pontuou o superintendente.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram encontrados uma quantidade de drogas, dinheiro, balanças de precisão e vários celulares utilizados pelos criminosos na prática dos crimes.
Segundo o órgão, todos os presos serão encaminhados ao sistema penitenciário e ficarão à disposição da Justiça.
Histórico de crimes
Segundo registros policiais, Anilton ‘Nariz de Bruxa’ acumula diversas passagens pela polícia por envolvimento em assaltos a banco e formação de quadrilha.
As ações criminosas abrangiam estados do norte, nordeste e centro-oeste do Brasil — como Maranhão, Tocantins e Goiás — e incluíam até mesmo o uso de explosivos e equipamentos sinalizados como sendo da Polícia Federal.
De acordo com informações da Polícia Civil, o criminoso também possui histórico de porte de armamento de grosso calibre, de uso exclusivo das forças armadas.
(Fonte:G1)