Correio de Carajás

Um acidente dá origem a outro na BR-230, em Marabá

A curiosidade de alguns motoristas, a desatenção de outros e a demora das autoridades em organizar o trânsito acabaram gerando um segundo acidente

Não bastassem as obras na ponte do Rio Itacaiúnas, para travar o trânsito na tarde de ontem (11) em Marabá, um acidente na BR-230 (Transamazônica), entre as Folhas 32 e 33, causou congestionamento e, adivinhe só, essa batida acabou provocando outro acidente. Felizmente, nesse caso, ninguém saiu ferido. Foram apenas danos materiais, mas poderia ter sido pior.

O primeiro acidente ocorreu às 16h40, envolvendo um Chevrolet Classic. Nossa reportagem não conseguiu gravar entrevista com o condutor do veículo, para saber, ao certo, o que aconteceu ou qual o outro veículo envolvido no sinistro. Mas, como foi possível observar, ele sinalizou o local da batida com o triângulo.

Além disso, ele comentou no local que telefonou duas vezes para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de que abordou uma viatura da Guarda Municipal, que lhe aconselhou a telefonar para 191. O motorista temia que a curiosidade de alguns condutores e a desatenção de outros provocasse outro acidente no local. Não deu outra: cinquenta minutos depois e pan! Outro acidente.

Leia mais:
Wanderley Correia: “Eu vou consertar o carro dela”

O outro sinistro envolveu uma caminhonete D-20 e um Toyota Corolla. O motorista da caminhonete, Wanderley Correia, contou que vinha devagar, em quanto outros motoristas passavam correndo. Segundo ele, para não bater, jogou de lado e o carro rodou, vindo a bater na mureta que divide as duas mãos de direção.

Ele observou que o condutor do automóvel envolvido no primeiro acidente realmente colocou o triângulo, mas, mesmo assim, as pessoas não respeitaram e ele acabou levando a pior, pois ao atravessar o carro na pista, acabou provocando a colisão com o Corola, que era dirigido pela dona Iolanda Aparecida. “Eu vou consertar o carro dela”, afirmou Wanderley.

Esse Corolla acabou entrando de “gaiato” na confusão da batida

Também ouvida pela nossa reportagem, Iolanda Aparecida contou que a caminhonete atravessou na frente do carro dela e disse que, por sorte, ela dirigia devagar, “a uns 40 km/h”. De forma tranquila, ela observou: “Trânsito é assim mesmo, mas isso é da vida de quem está no trânsito”.

Iolanda Aparecida: ““Trânsito é assim mesmo”

(Chagas Filho)