A comunidade acadêmica da Universidade do Estado do Pará (Uepa) tem se mobilizado para produzir protetores faciais com viseira para profissionais da saúde. O item, conhecido como FaceChild, é usado como EPI e auxilia no combate a propagação do novo coronavírus.
O projeto é uma iniciativa da Rede de Incubadoras de Tecnologia (RITU) e dos cursos de bacharelado em Design e Engenharia de Produção. De acordo com o coordenador da iniciativa, André Melo, a estimativa é que por semana sejam produzidas de 150 a 200 máscaras. O equipamento deve ser distribuído entre profissionais de saúde ligados à Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), atuantes em todo o Pará.
Para produzir as máscaras, são utilizadas estruturas e equipamentos para modelagem digital e impressoras 3D para a construção das estruturas das máscaras. A iniciativa começou no início de maio e segundo o coordenador, a meta é que sejam produzidas em larga escala.
Leia mais:Ainda de acordo com o coordenador do RITU, outras ações de enfrentamento ao coronavírus estão sendo pensadas. Entre elas, a geração de suportes ergonômicos para utilização de máscaras de tecidos e a formação de kits de montagem de respiradores, que fazem parte de um projeto colaborativo para criação de ventilador mecânico de baixo custo e fácil replicação em impressão 3D.
No entanto, por conta da limitação de infraestrutura e equipamentos, a prioridade do projeto é produzir as máscaras. Para isso, o RITU tem procurado parceiros para doar equipamentos necessários para produção dos itens. “A única maneira de conseguirmos produzir mais itens, contribuindo ainda mais para a sociedade, seria agregar mais parceiros dispostos a doar equipamentos (impressoras 3D) e demais materiais de consumo necessários para a confecção dos outros itens”, disse o coordenador André Melo. (G1)