Correio de Carajás

Uepa deve realizar concurso público para enfrentar defasagem de professores

O governador do Estado, Helder Barbalho, recebeu o reitor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Rubens Cardoso, e representantes de alunos para tratar do problema da falta de professores em alguns cursos da instituição, como é o caso do curso de Medicina. O chefe do Executivo estadual ouviu as demandas dos estudantes e se comprometeu a enviar um Projeto de Lei (PL) para a Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) para ampliação do quadro de servidores da instituição e, assim, posterior realização de concurso público para o preenchimento de vagas de professores e demais funcionários.

De acordo com o reitor da Uepa, a Universidade realmente enfrenta dificuldades para alocação de professores em função de questões como aposentadorias, distratos e ampliação dos cursos da Uepa, cujo Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) data de 2006, estando já defasado no atual momento.

“O que vamos fazer é abrir logo concurso para 17 vagas de professores para suprir essa necessidade, e aguardar o PL ser aprovado para, assim, abrir um concurso mais amplo, que vai abranger todas as áreas da universidade”, explicou.

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De acordo com o reitor, ao longo dos últimos anos, a Uepa saltou de 8 para 17 mil alunos, ampliou sua presença para 17 municípios e passou a ofertar 126 cursos por todo o Pará, o que gerou uma demanda não acompanhada pelo número de profissionais da instituição. “Só cursos de Medicina, hoje, temos três: em Belém, Santarém e Marabá, o que exige uma estrutura muito maior, sem dúvida”, pontuou.

A estudante Ana Carolina Cabeça, que preside o Centro Acadêmico de Medicina de Belém, diz que saiu esperançosa da reunião com o governador Helder Barbalho. “Reforçamos ao governador que as medidas precisam ser tomadas logo, já que a Uepa não faz concurso público desde 2012 e muitos dos nossos professores são temporários. Estamos na expectativa de que as medidas que vão ser tomadas a partir de agora possam resolver os problemas”, enfatizou. (Agência Pará)