Correio de Carajás

Uepa desenvolve materiais didáticos para alunos com deficiência em Marabá

No município de Marabá, no sudeste paraense, segundo a Secretaria Municipal de Educação, em 2017, a cidade possuía 1.812 alunos com deficiência matriculados no Ensino Fundamental da rede pública. Diante desse número, um grupo de docentes e técnicos-administrativos do campus de Marabá da Universidade do Estado do Pará desenvolveu o projeto “Saberes e Práticas da Formação Docente: da Avaliação da Educação Inclusiva à Produção de Materiais Didáticos Destinados às Pessoas com Deficiência”.

Com o objetivo de contribuir no processo de formação de professores que ensinam ciências naturais na rede pública da educação básica da cidade de Marabá, o projeto desenvolve a produção de materiais didáticos sensoriais, além de práticas de ensino em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Braile (sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão).

Representações de tabela periódica, cadeias carbônicas, evolução cromossômica e células vegetais são feitas em objetos desenvolvidos em alto-relevo, com contraste de cores e texturas para atender as especificidades dos estudantes em situação de deficiência visual, motora ou com dificuldades de interação social.

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“É importante destacar que o nosso objetivo é trabalhar com a inclusão na educação. Por isso, toda a metodologia de ensino e os materiais didáticos desenvolvidos são pensados para atender alunos com ou sem deficiência”, ressaltou Airton Pereira, coordenador do projeto e docente da Uepa, que explicou também que o material só é desenvolvido após diversos encontros teóricos com os professores: “No início, temos vários encontros para estudo e avaliação. É nesse momento que os professores nos reportam o que eles vivem em sala de aula e só depois disso desenvolvemos juntos a metodologia de ensino”, explica.

Integrante do projeto desde o seu início, em 2016, a professora Juzenilde Cardoso falou sobre o que mudou na sua formação profissional desde então: “Antes do projeto, eu já tinha a preocupação de incluir os alunos com deficiência nas minhas atividades em sala de aula, mas eu não tinha os materiais didáticos e nem a orientação necessária. Com o projeto a gente aprendeu a desenvolver os próprios materiais didáticos. Foi um leque que se abriu e tem sido muito bom e muito gratificante fazer parte disso!”, comentou a professora.

Atualmente, o projeto “Saberes e Práticas da formação docente: da avaliação da educação inclusiva à produção de materiais didáticos destinados às pessoas com deficiência” atende cerca de 50 professores da educação básica da rede pública de ensino dos municípios de Marabá e de Itupiranga. Interessados em saber mais sobre o projeto podem entrar em contato pelo e-mail: airton@uepa.br. (Ascom/Uepa)

No município de Marabá, no sudeste paraense, segundo a Secretaria Municipal de Educação, em 2017, a cidade possuía 1.812 alunos com deficiência matriculados no Ensino Fundamental da rede pública. Diante desse número, um grupo de docentes e técnicos-administrativos do campus de Marabá da Universidade do Estado do Pará desenvolveu o projeto “Saberes e Práticas da Formação Docente: da Avaliação da Educação Inclusiva à Produção de Materiais Didáticos Destinados às Pessoas com Deficiência”.

Com o objetivo de contribuir no processo de formação de professores que ensinam ciências naturais na rede pública da educação básica da cidade de Marabá, o projeto desenvolve a produção de materiais didáticos sensoriais, além de práticas de ensino em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Braile (sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão).

Representações de tabela periódica, cadeias carbônicas, evolução cromossômica e células vegetais são feitas em objetos desenvolvidos em alto-relevo, com contraste de cores e texturas para atender as especificidades dos estudantes em situação de deficiência visual, motora ou com dificuldades de interação social.

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“É importante destacar que o nosso objetivo é trabalhar com a inclusão na educação. Por isso, toda a metodologia de ensino e os materiais didáticos desenvolvidos são pensados para atender alunos com ou sem deficiência”, ressaltou Airton Pereira, coordenador do projeto e docente da Uepa, que explicou também que o material só é desenvolvido após diversos encontros teóricos com os professores: “No início, temos vários encontros para estudo e avaliação. É nesse momento que os professores nos reportam o que eles vivem em sala de aula e só depois disso desenvolvemos juntos a metodologia de ensino”, explica.

Integrante do projeto desde o seu início, em 2016, a professora Juzenilde Cardoso falou sobre o que mudou na sua formação profissional desde então: “Antes do projeto, eu já tinha a preocupação de incluir os alunos com deficiência nas minhas atividades em sala de aula, mas eu não tinha os materiais didáticos e nem a orientação necessária. Com o projeto a gente aprendeu a desenvolver os próprios materiais didáticos. Foi um leque que se abriu e tem sido muito bom e muito gratificante fazer parte disso!”, comentou a professora.

Atualmente, o projeto “Saberes e Práticas da formação docente: da avaliação da educação inclusiva à produção de materiais didáticos destinados às pessoas com deficiência” atende cerca de 50 professores da educação básica da rede pública de ensino dos municípios de Marabá e de Itupiranga. Interessados em saber mais sobre o projeto podem entrar em contato pelo e-mail: airton@uepa.br. (Ascom/Uepa)