Engarrafamento quilométrico, colisão, motoristas revoltados e ausência das autoridades de trânsito. Assim está sendo o dia do marabaense desde às 9 horas da manhã, quando equipe a serviço do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) começou um reparo de asfalto no terço final da ponte sobre o Rio Itacaiúnas, na BR-230, no sentido de saída do complexo Cidade Nova.
Os cones e placas colocados apenas já próximos da intervenção, confundem os motoristas e, com isso, ocorreram dois engavetamentos por volta das 10 horas: entre duas carretas e outro entre um uno e uma caminhonete. Isso complicou mais ainda a situação, bloqueando totalmente o tráfego por mais de meia hora.
Quando os carros voltaram a circular foi em ritmo lento, uma vez que os veículos acidentados permaneceram parados na pista por mais 3 horas. Os motoristas irritados no local, reclamaram à reportagem a ausência de qualquer autoridade de trânsito no local, há poucos metros da sede da PRF, em Marabá, para orientarem e impulsionarem as providências para liberação da pista.
“Nessas horas a gente nunca vê um agente de trânsito para organizar os veículos, retirar quem se acidentou, ou até negociar com esse povo da obra um horário mais tranquilo para o serviço”, disse o professor Carlos Alberto Lima.
Às 15 horas da tarde desta segunda, feriado municipal de São Félix de Valois, já não havia veículos acidentados sobre a ponte, mas o tráfego seguia lento, em meia pista no terço final da ponte e com os operários da empreiteira do Dnit no mesmo trecho de pista no que é apenas uma operação tapa-buraco, sequer um recapeamento total de asfalto.
O CORREIO ficou sabendo depois, que uma equipe da PRF chegou a comparecer ao local no início da tarde, ocasião em que os veículos acidentados foram retirados da pista (quase três horas após a ocorrência) e, depois os agentes foram embora do local, permanecendo a intervenção dos operários e o tráfego em meia pista. (Da Redação)