O trecho urbano da Rodovia Transamazônica (BR-230), na altura da Folha 33, no Núcleo da Nova Marabá, que já foi palco de dezenas de acidentes fatais, em breve vai receber equipamentos fixos de fiscalização eletrônica de velocidade e avanço de sinal.
O “semáforo da morte”, como popularmente ficou conhecido, já virou, por diversas vezes, tema de debate entre a sociedade civil e os parlamentares da Câmara Municipal de Marabá. Vereadores já abordaram o assunto e tentaram encontrar mecanismos para frear as ocorrências graves no trecho. Contudo, a educação no trânsito sempre foi algo muito debatida também, já que a imprudência de condutores e pedestres tem uma grande parcela de culpa.
Muitos condutores que trafegam no sentido Cidade Nova – Nova Marabá simplesmente viram à esquerda para subir para a rodoviária ou simplesmente pegam o sentido contrário, o que é proibido. No sentido oposto, em menor quantidade, esse tipo de infração de trânsito também acontece.
Leia mais:De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), como forma de amenizar as imprudências, como velocidade acima do permitido, será feita a implantação de um radar no local.
“(Os equipamentos) serão instalados assim que a empresa responsável pelo serviço fizer a vistoria. Acreditamos que com a implantação do radar o número de imprudências irá diminuir, e desejamos que não haja mais acidentes naquele local”, explica Jairo Rabelo, engenheiro do órgão.
Repercussão de acidentes
Em novembro de 2021, quatro pessoas morreram após uma colisão entre duas motos no semáforo da 33. Em uma das motos estavam dois adultos e duas crianças e, segundo informações, a moto com a família teria avançado o sinal vermelho – subindo da marginal para a rodovia – colidindo com uma outra moto, que seguia no sentido Nova Marabá – Cidade Nova.
Outra tragédia, ainda muito lembrada, aconteceu em maio do ano passado, quando uma criança de 10 anos morreu no trecho. Dois dias depois um homem de 45 anos morreu no mesmo local. (Ana Mangas)