Correio de Carajás

Tráfico de drogas e maus tratos de animais gera condenação de mais de 20 anos

Pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e maus tratos contra animais domésticos, Ronildo Claro Rodrigues foi condenado a pena privativa de liberdade de 23 anos, um mês e seis dias que deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, por determinação da juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá.

De acordo com o processo, o Ministério Público do Estado do Pará denunciou Ronildo após ele ter sido preso em flagrante com aproximadamente 52 kg de drogas juntamente com Potengy Abbade Júnior, Wellington de Paula Fernandes e Jackson Moura Ferreira Oliveira. O grupo já vinha sendo monitorado pela Polícia Civil e, em novembro de 2016, os policiais observaram Ronildo e Wellington saírem de uma residência no Bairro Cidade Jardim, em um veículo.

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Em seguida, ambos foram abordados e com Ronildo foi encontrada uma porção de maconha, escondida dentro da cueca dele. Em seguida, foi localizada uma porção de crack dentro do tanque de gasolina e mais 50 kg de maconha divididos em tabletes, dentro de um fundo falso no veículo, com auxílio de um cão farejador.

No momento da prisão de ambos, Potengy encaminhou mensagem para Ronildo questionando sobre a “entrega dos frangos”, que seria a linguagem desenvolvida por eles para se referirem à droga. Ao mesmo tempo, outra equipe monitorava Potengy e Jackson na Marabá Pioneira e viram quando Potengy recebeu dois tabletes de droga das mãos de Jackson.

Os dois foram abordados e na casa em que estavam foram encontrados três tabletes de crack. A denúncia menciona, ainda, que Ronildo era o líder e braço financeiro da associação, utilizando-se, inclusive, da conta bancária da companheira para fazer as movimentações financeiras do grupo. O sobrinho dele, Wellington foi apontado como o responsável por transportar a droga, sendo que o material entorpecente vinha do Estado de Goiás, além de fazer o apoio e segurança do tio.

Potengy era o responsável por distribuir a droga nas bocas de fumo da cidade e Jackson era o responsável por vigiar, guardar e armazenar a droga. Uma quinta pessoa, Jelcinei da Silva, falecido, foi identificado como o secretário da associação, responsável pelas cobranças, entregas e fiscalização dos revendedores, coletas e depósito de dinheiro.

Quando a Polícia Civil realizou a prisão à Ronildo, na casa dele foi apreendido um cachorro da raça Golden Retriever com visíveis sinais de maus tratos e abandono, comendo ração mofada e bebendo água suja. Por fim, segundo a denúncia do MPPA, perante a autoridade policial, o acusado confessou que a droga era sua. Além de sentenciar o réu, a juíza negou o benefício de ele poder apelar em liberdade, alegando estar presente razão para incidência de prisão preventiva.

A Polícia Civil divulgou as prisões, à época, durante operação desencadeada pela Superintendência da Região do Sudeste Paraense e Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), em Marabá, com apoio da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil e da Guarda Municipal. A ação foi batizada de “Pequi Branco”, após as investigações durarem aproximadamente oito meses. (Luciana Marschall)

 

Pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e maus tratos contra animais domésticos, Ronildo Claro Rodrigues foi condenado a pena privativa de liberdade de 23 anos, um mês e seis dias que deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, por determinação da juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá.

De acordo com o processo, o Ministério Público do Estado do Pará denunciou Ronildo após ele ter sido preso em flagrante com aproximadamente 52 kg de drogas juntamente com Potengy Abbade Júnior, Wellington de Paula Fernandes e Jackson Moura Ferreira Oliveira. O grupo já vinha sendo monitorado pela Polícia Civil e, em novembro de 2016, os policiais observaram Ronildo e Wellington saírem de uma residência no Bairro Cidade Jardim, em um veículo.

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Em seguida, ambos foram abordados e com Ronildo foi encontrada uma porção de maconha, escondida dentro da cueca dele. Em seguida, foi localizada uma porção de crack dentro do tanque de gasolina e mais 50 kg de maconha divididos em tabletes, dentro de um fundo falso no veículo, com auxílio de um cão farejador.

No momento da prisão de ambos, Potengy encaminhou mensagem para Ronildo questionando sobre a “entrega dos frangos”, que seria a linguagem desenvolvida por eles para se referirem à droga. Ao mesmo tempo, outra equipe monitorava Potengy e Jackson na Marabá Pioneira e viram quando Potengy recebeu dois tabletes de droga das mãos de Jackson.

Os dois foram abordados e na casa em que estavam foram encontrados três tabletes de crack. A denúncia menciona, ainda, que Ronildo era o líder e braço financeiro da associação, utilizando-se, inclusive, da conta bancária da companheira para fazer as movimentações financeiras do grupo. O sobrinho dele, Wellington foi apontado como o responsável por transportar a droga, sendo que o material entorpecente vinha do Estado de Goiás, além de fazer o apoio e segurança do tio.

Potengy era o responsável por distribuir a droga nas bocas de fumo da cidade e Jackson era o responsável por vigiar, guardar e armazenar a droga. Uma quinta pessoa, Jelcinei da Silva, falecido, foi identificado como o secretário da associação, responsável pelas cobranças, entregas e fiscalização dos revendedores, coletas e depósito de dinheiro.

Quando a Polícia Civil realizou a prisão à Ronildo, na casa dele foi apreendido um cachorro da raça Golden Retriever com visíveis sinais de maus tratos e abandono, comendo ração mofada e bebendo água suja. Por fim, segundo a denúncia do MPPA, perante a autoridade policial, o acusado confessou que a droga era sua. Além de sentenciar o réu, a juíza negou o benefício de ele poder apelar em liberdade, alegando estar presente razão para incidência de prisão preventiva.

A Polícia Civil divulgou as prisões, à época, durante operação desencadeada pela Superintendência da Região do Sudeste Paraense e Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), em Marabá, com apoio da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil e da Guarda Municipal. A ação foi batizada de “Pequi Branco”, após as investigações durarem aproximadamente oito meses. (Luciana Marschall)