Correio de Carajás

Trabalhadores rurais denunciam que até crianças foram torturadas

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou hoje, segunda-feira (7), que no final da tarde da última quinta-feira (3), pistoleiros fortemente armados e até o momento não identificados promoveram sessão de violência contra um grupo de 10 famílias que estavam acampadas às margens do Rio Araguaia, no município de São João do Araguaia, a 50 quilômetros de Marabá.

De acordo com a entidade, os pistoleiros estavam encapuzados e portavam escopetas, pistolas e revólveres, chegando ao local em duas caminhonetes. Além dos adultos – dentre eles uma mulher grávida – havia no local 11 crianças, com idades entre 3 meses e 10 anos de idade. Conforme a CPT, os trabalhadores rurais, incluindo as crianças, foram vítimas de sessão de torturas durante uma hora.

#ANUNCIO

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“Os adultos foram espancados a golpes de paus, facões e coronhadas. As marcas ficaram espalhadas pelos corpos dos trabalhadores. Os pistoleiros dispararam suas armas próximo ao ouvido de duas crianças gêmeas de três meses de idade para aterrorizar a mãe. Atiraram em redes com crianças dentro, além de derrubarem e pisotearem crianças no chão. Uma das mães, grávida, que também foi pisoteada, teve sangramento e pode ter sido vítima de aborto”, afirma a CPT.

Também foi ateado fogo aos barracos dos agricultores com tudo o que estava dentro. Em seguida, afirma a entidade, todos foram obrigados a subirem na carroceria das duas caminhonetes e foram abandonados na Vila Santana, localizada às margens da Rodovia Transamazônica, a cerca de 30 km do local do acampamento.

O grupo antes vivia na Fazenda Esperantina, de onde foi despejado por ordem judicial. Sem ter local para onde ir, acampou às margens do Rio Araguaia, a cerca de 10 km dos limites da fazenda. Os pistoleiros mandaram que as famílias fossem para o Tocantins e deixassem o Estado do Pará.

Na última sexta-feira (4), os trabalhadores rurais procuraram a Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), em Marabá, para registrarem boletim de ocorrência sobre o caso. (Da Redação, com informações da CPT)

 

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou hoje, segunda-feira (7), que no final da tarde da última quinta-feira (3), pistoleiros fortemente armados e até o momento não identificados promoveram sessão de violência contra um grupo de 10 famílias que estavam acampadas às margens do Rio Araguaia, no município de São João do Araguaia, a 50 quilômetros de Marabá.

De acordo com a entidade, os pistoleiros estavam encapuzados e portavam escopetas, pistolas e revólveres, chegando ao local em duas caminhonetes. Além dos adultos – dentre eles uma mulher grávida – havia no local 11 crianças, com idades entre 3 meses e 10 anos de idade. Conforme a CPT, os trabalhadores rurais, incluindo as crianças, foram vítimas de sessão de torturas durante uma hora.

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“Os adultos foram espancados a golpes de paus, facões e coronhadas. As marcas ficaram espalhadas pelos corpos dos trabalhadores. Os pistoleiros dispararam suas armas próximo ao ouvido de duas crianças gêmeas de três meses de idade para aterrorizar a mãe. Atiraram em redes com crianças dentro, além de derrubarem e pisotearem crianças no chão. Uma das mães, grávida, que também foi pisoteada, teve sangramento e pode ter sido vítima de aborto”, afirma a CPT.

Também foi ateado fogo aos barracos dos agricultores com tudo o que estava dentro. Em seguida, afirma a entidade, todos foram obrigados a subirem na carroceria das duas caminhonetes e foram abandonados na Vila Santana, localizada às margens da Rodovia Transamazônica, a cerca de 30 km do local do acampamento.

O grupo antes vivia na Fazenda Esperantina, de onde foi despejado por ordem judicial. Sem ter local para onde ir, acampou às margens do Rio Araguaia, a cerca de 10 km dos limites da fazenda. Os pistoleiros mandaram que as famílias fossem para o Tocantins e deixassem o Estado do Pará.

Na última sexta-feira (4), os trabalhadores rurais procuraram a Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), em Marabá, para registrarem boletim de ocorrência sobre o caso. (Da Redação, com informações da CPT)