Correio de Carajás

Toni Vargas assume a Divisão de Homicídios

Vindo de Itupiranga, o delegado Toni Vargas assumiu, de fato, nesta quarta-feira (17) o Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá. Com cinco anos na instituição, o policial, que já passou pela cidade anteriormente, terá a incumbência de investigar os assassinatos que ocorrem no município e também na região, em casos de municípios que tenham pouca estrutura policial.

Na manhã de ontem, Toni recebeu a Imprensa de Marabá e falou sobre suas primeiras iniciativas à frente da especializada. Ao ser perguntado se irá ser o único delegado no departamento, ele confirmou que por enquanto assume sozinho, mas observou que já pediu a lotação de mais investigadores para auxilia-lo na investigação dos casos.

Delegado Toni também deixou claro que uma das ferramentas importantes que continuará sendo aliada no combate ao crime de homicídio é o Disque Denúncia, tanto porque garante o anonimato de quem denuncia quanto pela celeridade com que a informação chega às mãos do Departamento de Homicídios. “Acredito muito nesse instrumento”, resume.

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Toni Vargas assume a Delegacia de Homicídios em um momento em que os assassinatos deram uma certa diminuída (pelo menos em março), mas os números ainda são grandes. Se em março aconteceram quatro homicídios em Marabá, somente na primeira quinzena de abril foram registrados seis assassinatos. Todos esses casos já estão na mesa do delegado.

Ao ser questionado se terá condições de dar continuidade ao bom trabalho no desvendamento de homicídios em Marabá, que se percebeu desde a passagem do delegado Ivan Pinto da Silva à frente da especializada, delegado Toni respondeu, de forma cuidadosa, que o desafio é manter, no mínimo, o mesmo padrão de trabalho. Mas não fez promessa alguma.

“Eu posso dar o tratamento, mas a cura quem dá é a própria sociedade. Quando um crime ocorre é porque diversos outros órgãos da sociedade já falharam”, argumenta, acrescentando que o assassinato gera uma perda irreparável, pois é uma vida que se perde. “O que se busca, no jargão popular, é fazer justiça, esclarecendo como ocorreu o delito, de quem foi a autoria e a realização da prisão do autor”, observa.

Chagas Filho