O projeto escolar Feira de Ciências, Cultura e Artes da EEEFM Prof. “Acy de Jesus Neves de Barros Pereira” (FECAAB) ganhou vida nesta quarta-feira (21), nas dependências da própria escola, na Agrópolis do Incra, abordando o tema: “Tecnologia, Sustentabilidade e Inclusão Social”.
Desta feita, o objetivo da feira foi de apresentar para a comunidade escolar temas de relevância social, apresentar invenções científicas e tecnológicas produzidas pelos estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, sob orientação de professores da rede pública de ensino.
Na opinião da professora Solange Santos, que ministra aulas de Sociologia no Ensino Médio, a Feira de Ciências da Acy Barros é extremamente importante, pois proporciona aos alunos adquirir conhecimentos interdisciplinares. “Além disso estimula o trabalho em equipe e promove interação com toda a comunidade escolar”, afirmou ela, que já participa há vários anos do evento.
Leia mais:Representando o Ensino Fundamental, a aluna do 8º ano, Tainá Menezes, explanou juntamente com sua turma o tema: O lado positivo e negativo das redes sociais. “A gente trouxe esse tema para mostrar os riscos que você [usuário] está correndo e alguns cuidados para se manter seguro na web”, destacou. Ela explicou o processo histórico da internet até os dias atuais.
Segundo Tainá de Menezes, as redes sociais têm muitos pontos positivos, mas temos de saber usá-las com responsabilidade, se conectar com o mundo, fazer novas amizades, conversas com familiares longes. Ela citou como ponto negativo perfis falsos, sites desagradáveis como os que facilitam o transporte de armas e drogas, e ainda os que captam as informações por meio de hackers, e que podem comprar várias coisas com nome alheio.
Ela citou também o fato das pessoas entrarem em depressão por não interagirem com o mundo real. “Os aplicativos facilitam para fazer tudo online. Isso é bom, mas pode levar a pessoa ao estado de solidão e depressão”, expressou ela.
Estudante do 1º ano do Ensino Médio, o aluno Wenerson Santos Cerqueira, explicou que o projeto da turma dele envolve Física e Tecnologia cujos professores foram Laerte Lopes e Maria do Livramento Pereira. Eles demonstraram a mini Bobina de Tesla e Lanterna de Faraday. Para o aluno, os dois projetos são interessantes porque levam o peso da física para os dias atuais.
O princípio da Lanterna de Faraday é ser aplicado em energia limpa. Segundo Wenerson, inclusive já é usado para fazer motores, de hidrelétricas e na obtenção de energia eólica. Na bobina de tesla a energia seria entregue de forma livre, sem auxílio de cabos. “A feira em si está superinteressante. O conhecimento parece complicado, mas com auxílio de professores fica mais fácil”, relatou o discente.
A diretora da Escola Acy Barros Hila Zoé Neves de Brito responde pelo Ensino Fundamental e Médio. Ela destaca que a cada ano a feira de Ciências é renovada, onde alunos superam expectativas. “A experiência de participar de uma feira de ciências é muito intensa e envolve uma série de desafios que para nós inicia com a escolha do tema a ser abordado na Feira de Ciências, onde é definida com membros do coletivo”.
Ela enumera como outro desafio é a elaboração do projeto feito pelos alunos com o apoio do professor. “O desenvolvimento do método, raciocínio lógico, incentivo da comunicação oral e a interação entre eles faz torna os conhecimentos agregados durante a Feira de Ciências”, frisa ela, acrescentando que, cada projeto criado pelos alunos fomenta o interesse pela ciência e estima a curiosidade, e seu potencial, contribuindo para que haja a construção do conhecimento. Ademais, conforme a diretora, o papel do professor vai além de acompanhar a classe, pois ele provoca e acredita no potencial do estudante. (Divulgação/ Emilly Coelho)