Até por volta das 19h de ontem (24), o taxista Gilmar Leite, que trabalha com serviço de lotação, permanecia desaparecido. O caso é um verdadeiro mistério. Ele abandonou o veículo que trabalhava por volta das 10h da manhã nas proximidades da Vila Café, zona rural de Marabá e simplesmente desapareceu.
Era por volta das 10h da manhã quando moradores da vila telefonaram para o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), informando que havia um taxi lotação abandonado em uma das vicinais que cortam a pequena localidade rural.
Quando os agentes do DMTU chegaram ao local verificaram que o veículo estava aberto não havia sinais de violência, mas as chaves do carro aparentemente não estavam lá. Foi aí que os agentes de Trânsito entraram em contato com a Associação de Táxi-Lotação de Marabá (ATLM).
Leia mais:De posse da numeração da placa do veículo, a associação acionou o dono do automóvel, uma vez que Gilmar é motorista auxiliar, e uma comissão de taxistas foi até o local para tentar auxiliar nas buscas ao colega de trabalho desaparecido.
Por telefone, o Correio de Carajás conversou com Francisco de Assis Costa, vice-presidente da ATLM. No momento em que o jornal contatou Assis ele estava justamente fazendo buscas na área.
Assis informou que os taxistas e também policiais militares vasculharam a beira do rio Sororó, indagaram moradores, mas até aquele momento ninguém sabia dar notícias sobre o paradeiro de Gilmar.
Perguntado se Gilmar apresentava algum sintoma aparente de problema psicológico, o vice-presidente da ATLM explicou que o rapaz andava estranho. Por outro lado, mensagens de áudio trocadas em um grupo de WhatsApp dos taxistas lotação comentam que ele estaria passando por depressão.
O Correio manteve contato ainda com Rogério dos Santos Soares, presidente da ATLM, que também estava nas buscas. Ele informou que foi registrado Boletim de Ocorrência Policial sobre o desaparecimento de Gilmar Leite e eles ficaram de acionar o Corpo de Bombeiros neste sábado (25) para auxiliar nas buscas ao rapaz.
Gilmar mora na Avenida Brasil, Bairro Liberdade (Cidade Nova) e é casado com uma servidora da área da Saúde em Marabá. A esposa dele estava também na área onde o carro foi encontrado e não foi possível manter contato telefônico com ela, porque o número que a reportagem conseguiu estava dando sinal de ocupado o tempo inteiro. (Chagas Filho)