Menino afegão que viralizou no mundo com a camisa de plástico improvisada com o nome e o número de Messi sofre com ameaças de grupo terrorista. Murtaza Ahmadi, de 8 anos, que ficou conhecido em 2016, virou alvo do Talibã com a sua família . É o que informa o canal de TV norte-americano “CNN”.
Segundo a emissora, afirma que a família do garoto está sendo perseguida pelos líderes do movimento islâmico. O grupo fundamentalista é conhecido por ataques terroristas.
“Quase um ano depois de a foto se tornar viral, Murtaza conheceu a superestrela do futebol. Agora, a fama do garoto afegão fez dele um alvo do Talibã. Em novembro, o grupo invadiu o distrito onde Murtaza cresceu”, diz publicação da rede britânica.
Leia mais:Uma fonte do canal contou que o Talibã assassinou familiares do garoto.
“O Talibã estava matando nossos parentes, e eles estavam procurando casas. Eles paravam carros e matavam passageiros, revistavam casas e matavam pessoas”, disse.
Em dezembro de 2018, Murtaza foi obrigado a fugir com a sua família de casa na província de Ghazni, no leste rural do Afeganistão, por causa de uma ofensiva do Talibã, um dos grupos terroristas do país. O garoto, os pais e irmãos tiveram que escapar de Jaghori, anteriormente a região mais pacífica do Afeganistão, após o último ataque. Pior ainda: Murtaza foi forçado a deixar suas camisas assinadas por Messi para trás, porque foi forçado a sair rapidamente para Cabul, capital do país, ainda na madrugada.
Há dois anos, uma imagem emocionou e chamou a atenção do mundo: um pequeno menino, de 6 anos, fez uma camisa de com um saco plástico de Lionel Messi, seu ídolo. Murtaza Ahmadi, da província de Ghazni, no leste rural do Afeganistão, foi descoberto, conheceu pessoalmente o craque argentino e ganhou fama mundial.
Messi e Murtaza se encontraram no Qatar, em 2016, depois que sua imagem com a sacola de plástico, para imitar a camisa da seleção da Argentina, se tornou viral. No dia, o garoto recebeu um uniforme da seleção e do Barcelona. Sem casa, sem camisas e sem bola de futebol, Murtaza disse a uma agência de notícias local:
“Sinto falta da nossa casa em Jaghori, não tenho bola aqui e não posso jogar futebol ou sair. Nós os deixamos para trás em Jaghori, pois não pudemos trazê-los conosco. Saímos de casa durante a noite e mamãe me pediu para deixar a bola e as camisas”, disse o menino em meio às lágrimas.
(Fonte:Extra)