Considerado um dos líderes de uma facção criminosa, Mikael Alves dos Santos, conhecido como “Bruxo”, foi morto nesta quinta-feira (11) durante uma tentativa de cumprimento de mandado de prisão na cidade de Parauapebas. Bruxo é apontado como mandante das mortes ocorridas no último domingo (07) na cidade de Jacundá, sudeste paraense.
Desde a última segunda-feira (08), uma operação comandada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) mobiliza ao menos 30 agentes especiais para investigar e esclarecer a autoria, o mandante e a motivação de dois ataques que resultaram na morte de quatro pessoas e deixaram mais três feridas na noite de domingo.
Dois mandados de prisão expedidos pela Justiça de Jacundá tiveram como alvo Bruxo, apontado como principal responsável e líder de uma organização criminosa na região. Ele foi localizado no município de Parauapebas e morto durante troca de tiros com a polícia nesta quinta-feira (11). Outro membro do grupo criminoso foi preso na noite da quarta-feira (10) em Jacundá, mas a identidade do preso não foi divulgada.
Leia mais:
“Com as ações, ainda na segunda-feira, apreendemos quase 5 kg de drogas, mais de 200 munições e prendemos outra pessoa em flagrante. Já ontem, quarta-feira (10), mais uma pessoa foi presa, esta tendo envolvimento em um homicídio ocorrido no dia 3, sendo também faccionado. Seguindo nas ações, nesta quinta-feira, foi dado cumprimento de um mandado de prisão em Parauapebas contra a maior liderança criminosa da região de Jacundá, que reagiu contra a equipe e morreu em confronto com a polícia. Portanto, essas buscas e cumprimentos de mandados são importantes para a desarticulação desses grupos criminosos”, explicou Ualame Machado.
O secretário enfatizou ainda que “as ações continuam para que possamos responsabilizar todos os envolvidos nas ações criminosas em Jacundá. Sabemos que é uma briga entre grupos criminosos na tentativa de ganhar espaço e fomentar o tráfico de drogas, mas estamos aqui para afirmar que o Estado segue fortalecendo as ações em combate a essas práticas e que vamos localizar os executores dos homicídios até os mais altos responsáveis pelos fatos, que são os mandantes. Portanto, a força-tarefa continua empenhada com equipes locais e cerca de 30 policiais em reforço para que possamos dar uma resposta precisa, cirúrgica e muito rápida à sociedade”, enfatizou o titular da Segup.
A operação é coordenada pela Superintendência da 9ª RISP, Delegacia de Homicídios de Tucuruí, Divisão de Homicídios da Região Metropolitana, Delegacia de Jacundá, Seccional de Parauapebas, CORE Marabá, GRAESP e NAI Tucuruí, e visava capturar o principal suspeito de liderar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na região.
(Antonio Barroso – freelancer)