Correio de Carajás

Suspeito de participar de chacina tem mal súbito e é levado a hospital de Parauapebas

Marcone de Jesus da Silva, acusado de envolvimento na chacina que vitimou cinco pessoas, encontradas mortas no dia 15 de setembro, às proximidades do bairro Vila Nova, já se encontra em solo parauapebense.

Vindo de Colinas do Tocantins, onde tentava realizar fuga para fora do Brasil, ele esteve na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil nesta manhã de quinta-feira (23). Marcone chegou a Parauapebas por volta das 22h30 da quarta, passou a noite na sede policial e prestou depoimento antes da saída da delegacia, por volta das 8h50 desta quinta.

Conforme apurado pelo repórter Ronaldo Modesto, Marcone de Jesus da Silva sofreu um mau súbito, e ao invés de ser conduzido ao Instituto Médico Legal de Parauapebas, foi levado para o Hospital Municipal. Mais informações serão trazidas ao longo do dia no caso de novas atualizações sobre o caso.

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No momento em que Marcone é conduzido da delegacia de Parauapebas para o IML o repórter Ronaldo Modesto pergunta se gostaria de dar alguma declaração em sua defesa, mas permaneceu praticamente calado.

Fora das câmeras, Marcone disse ao repórter que gostaria que sua família fosse informada da prisão. Ao lado dele, foi registrada imagem de outro preso, mas a apuração do Correio de Carajás apontou que ele não tem ligação com o caso da chacina.

INVESTIGAÇÃO CONTINUA

A apuração do Portal Correio de Carajás também aponta que nesta quarta-feira (22), pela manhã, foi realizada perícia na Chevrolet S-10 Executive 4×4 usada para raptar Thawanne Dias de Jesus, Jefferson Santos de Andrade, Antônio Carlos Chaves Sousa, Felipe Silva de Carvalho e Marcos Antônio de Oliveira Andrade no dia 13 de setembro, no bairro Liberdade.

O veículo foi encontrado em Xinguara, sul do estado, na última segunda-feira (20), e ainda teria sido usado durante o final de semana para assaltos no município em que foi encontrado. A Divisão de Homicídios de Parauapebas continua trabalhando no caso, que tem fortes indícios de ligação com rivalidades do crime organizado dentro da Capital do Minério.

A Polícia não divulgou o teor das declarações prestadas por Marcone. Ele deve passar, ainda, por audiência de custódia em até 24 horas. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)