Correio de Carajás

Susipe tenta localizar presidiários que não usam corretamente tornozeleiras eletrônicas

Susipe tenta localizar presidiários que não usam corretamente tornozeleiras eletrônicas

A Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe), por meio do Grupo de Monitoramento e Recaptura (GMR), desencadeou em todo o estado a operação de identificação e recaptura dos presidiários que não estão cumprindo Ordem Judicial e usando corretamente as tornozeleiras eletrônicas. Já foram identificados oito monitorados que não estavam cumprindo a ordem Judicial.

Segundo a Susipe, durante quatro dias o grupo foi em busca desses apenados. Dos oito, dois foram recapturados; cinco se deslocaram até o NGME e um consta como morto. Um dos apenados estava usando a tornozeleira eletrônica há um ano com defeito.

De acordo com o coronel Vicente Neto, comandante do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), da Susipe, que integra o GMR, o trabalho que vem sendo realizado em conjunto é de extrema importância. Ele acrescenta que já foram verificados vários monitorados apresentando falhas no que se refere ao monitoramento eletrônico.

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“Com muita experiência policial está sendo possível encontrar todos, mesmo se os monitorados não informarem corretamente ou não atualizarem os endereços, dificultando a operação. Com o GMR realizamos o serviço no local e quase sempre com bons resultados, serviço este que vai contribuir muito para segurança pública e diminuição da criminalidade na sociedade”, observa.

A Susipe destaca que as ações do Grupo de Monitoramento e Recaptura, que é pioneiro no Brasil, começaram no último dia 23 com a Operação “Monitora”, com viés educativo para alertar os apenados sob monitoramento eletrônico sobre a importância de uso correto da tornozeleira eletrônica. De acordo com diretor do NGME, Robervaldo Araújo, o núcleo e o COPE estão buscando as pessoas que descumprem as normas do monitoramento eletrônico e tomando as providências necessárias.

“Se comprovado que houve a intenção de evasão, eles são imediatamente recolhidos em uma central de triagem e o juiz da causa é informado. Dependendo do caso, os apenados são orientados. Em outras ocasiões, quando não são encontrados nas residências, os familiares são orientados para que eles compareçam ao NGME e o resultado está sendo satisfatório”, detalha.   (Tina Santos – com informações da Susipe)