Correio de Carajás

Susipe tenta localizar presidiários que não usam corretamente tornozeleiras eletrônicas

Susipe tenta localizar presidiários que não usam corretamente tornozeleiras eletrônicas

Atualização 3 de outubro de 2019 por Redação

A Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe), por meio do Grupo de Monitoramento e Recaptura (GMR), desencadeou em todo o estado a operação de identificação e recaptura dos presidiários que não estão cumprindo Ordem Judicial e usando corretamente as tornozeleiras eletrônicas. Já foram identificados oito monitorados que não estavam cumprindo a ordem Judicial.

Segundo a Susipe, durante quatro dias o grupo foi em busca desses apenados. Dos oito, dois foram recapturados; cinco se deslocaram até o NGME e um consta como morto. Um dos apenados estava usando a tornozeleira eletrônica há um ano com defeito.

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De acordo com o coronel Vicente Neto, comandante do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), da Susipe, que integra o GMR, o trabalho que vem sendo realizado em conjunto é de extrema importância. Ele acrescenta que já foram verificados vários monitorados apresentando falhas no que se refere ao monitoramento eletrônico.

“Com muita experiência policial está sendo possível encontrar todos, mesmo se os monitorados não informarem corretamente ou não atualizarem os endereços, dificultando a operação. Com o GMR realizamos o serviço no local e quase sempre com bons resultados, serviço este que vai contribuir muito para segurança pública e diminuição da criminalidade na sociedade”, observa.

A Susipe destaca que as ações do Grupo de Monitoramento e Recaptura, que é pioneiro no Brasil, começaram no último dia 23 com a Operação “Monitora”, com viés educativo para alertar os apenados sob monitoramento eletrônico sobre a importância de uso correto da tornozeleira eletrônica. De acordo com diretor do NGME, Robervaldo Araújo, o núcleo e o COPE estão buscando as pessoas que descumprem as normas do monitoramento eletrônico e tomando as providências necessárias.

“Se comprovado que houve a intenção de evasão, eles são imediatamente recolhidos em uma central de triagem e o juiz da causa é informado. Dependendo do caso, os apenados são orientados. Em outras ocasiões, quando não são encontrados nas residências, os familiares são orientados para que eles compareçam ao NGME e o resultado está sendo satisfatório”, detalha.   (Tina Santos – com informações da Susipe)