Correio de Carajás

STJ nega habeas corpus a Lula

O ministro Felix Fischer, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou nesta sexta-feira (6) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em janeiro, Lula foi condenado a mais de 12 anos em regime fechado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em segunda instância pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Ele já havia sido condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, pelo caso do tríplex no Guarujá (SP).

Em 2016, o STF decidiu que o juiz pode determinar a prisão depois que da condenação em segunda instância. Com isso, nesta quinta (5), Moro determinou a prisão de Lula. Segundo a determinação judicial, o petista tem até às 17h para se apresentar voluntariamente à Polícia Federal, em Curitiba.

Durante a madrugada, a defesa do ex-presidente fez um pedido ao STJ para que ele possa esperar em liberdade pelo julgamento de um novo recurso no TRF-4. A informação foi antecipada pela Folha.

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O argumento central dos advogados no habeas corpus é que o TRF-4 antecipou a prisão de Lula por ter determinado a detenção antes que fosse publicado o resultado do julgamento de um recurso e antes do prazo final para recorrer novamente. Assim, ainda seria possível apresentar novos recursos e por isso, a prisão do petista ainda não poderia ocorrer, segundo seus advogados.

Eles alegam que há 61 pontos a serem esclarecidos, sendo 39 omissões, 16 contradições e 6 obscuridades na decisão do TRF-4 ao negar o recurso. Fischer, que é o relator da Lava Jato no STJ, negou o habeas corpus.

Com a negativa, a defesa pode recorrer à Quinta Turma do STJ. O colegiado, formado por 5 ministros, já negou vários pedidos de réus da Lava Jato. Ou seja, as chances de Lula de conseguir um HC são baixas. Além disso, a defesa pode ainda ingressar com HC no STF. Esse é o caminho usual, para evitar supressão de instância (quando o caso ainda não foi analisado em outras instâncias do Judiciário, como, por exemplo, a turma de ministros do STJ).

Na manhã desta sexta-feira (6), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que sua decisão era não ir a Curitiba para se entregar à Polícia Federal. Lula passou a noite no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), em companhia dos filhos, amigos e dirigentes do partido, e lá permaneceu durante o dia. (Folha de S. Paulo)

O ministro Felix Fischer, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou nesta sexta-feira (6) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em janeiro, Lula foi condenado a mais de 12 anos em regime fechado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em segunda instância pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Ele já havia sido condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, pelo caso do tríplex no Guarujá (SP).

Em 2016, o STF decidiu que o juiz pode determinar a prisão depois que da condenação em segunda instância. Com isso, nesta quinta (5), Moro determinou a prisão de Lula. Segundo a determinação judicial, o petista tem até às 17h para se apresentar voluntariamente à Polícia Federal, em Curitiba.

Durante a madrugada, a defesa do ex-presidente fez um pedido ao STJ para que ele possa esperar em liberdade pelo julgamento de um novo recurso no TRF-4. A informação foi antecipada pela Folha.

O argumento central dos advogados no habeas corpus é que o TRF-4 antecipou a prisão de Lula por ter determinado a detenção antes que fosse publicado o resultado do julgamento de um recurso e antes do prazo final para recorrer novamente. Assim, ainda seria possível apresentar novos recursos e por isso, a prisão do petista ainda não poderia ocorrer, segundo seus advogados.

Eles alegam que há 61 pontos a serem esclarecidos, sendo 39 omissões, 16 contradições e 6 obscuridades na decisão do TRF-4 ao negar o recurso. Fischer, que é o relator da Lava Jato no STJ, negou o habeas corpus.

Com a negativa, a defesa pode recorrer à Quinta Turma do STJ. O colegiado, formado por 5 ministros, já negou vários pedidos de réus da Lava Jato. Ou seja, as chances de Lula de conseguir um HC são baixas. Além disso, a defesa pode ainda ingressar com HC no STF. Esse é o caminho usual, para evitar supressão de instância (quando o caso ainda não foi analisado em outras instâncias do Judiciário, como, por exemplo, a turma de ministros do STJ).

Na manhã desta sexta-feira (6), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que sua decisão era não ir a Curitiba para se entregar à Polícia Federal. Lula passou a noite no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), em companhia dos filhos, amigos e dirigentes do partido, e lá permaneceu durante o dia. (Folha de S. Paulo)