O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por 9 votos a 2, a prisão do ex-jogador Robinho. A decisão foi tomada no plenário virtual, com a participação dos 11 ministros. Robinho cumpre pena por estupro de uma mulher albanesa na Itália e está preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.
Os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram a favor de soltar o ex-jogador Robinho, enquanto a maioria do tribunal, incluindo Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Nunes Marques, decidiu manter a prisão.
Os magistrados analisaram a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que homologou a sentença italiana e ordenou que Robinho cumprisse, no Brasil, a pena de 9 anos por estupro coletivo em regime fechado.
Leia mais:A ministra Cármen Lúcia votou a favor de manter o ex-jogador de futebol Robinho preso. De acordo com ela, “a impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo”.
Caso Robinho
Robinho foi preso na noite do dia 21 de março deste ano após ser condenado por estupro coletivo. Com outros homens, ele abusou de uma mulher albanesa em uma boate de Milão, em 2013.
Ele foi condenado em 2017 pela Justiça italiana, mas só acabou preso neste ano, após o STJ acatar o pedido italiano, por nove votos a dois, e determinar o cumprimento da pena em regime fechado.
(Fonte: Metrópoles)