Às 19h05, o e-mail da Coluna recebeu uma foto e um texto-protesto do acadêmico de Letras Rafael Dias Lopes, que se mostrou indignado com a falta de ônibus na cidade. Irritado, usou palavras duras contra a empresa, “que vive em guerra com os motoristas e cobradores e só sobra pra gente, que depende do transporte público”. Segundo Rafael, os motoristas de táxi-lotação estão se aproveitando da situação e muitos deles cobram valores dobrados em relação ao que praticam pela tabela.
“Vamos resolver”
Procurado pela Reportagem, o secretário de Segurança Institucional, Jair Barata Guimarães, lembrou que há 40 dias houve reunião com o prefeito Tião Miranda, interventor das empresas TCA e Nassom, que exploram o serviço de transporte de passageiros e representantes do sindicato dos trabalhadores. Foi tratada a questão de a empresa atender os funcionários, repassando 50% do arrecadado com catraca para pagar os funcionários, o que não foi cumprido. A empresa foi notificada para manter a folha em dia, a cumprir contrato, aumentar a frota de ônibus e melhorar o transporte de uma forma geral. Mas também não cumpriu.
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Passados 40 dias, segundo o secretário Jair Barata, as empresas argumentaram por escrito, mas não atenderam os pedidos feitos na notificação. Com isso, foi feita abertura de processo administrativo, que vai durar 60 dias. Uma comissão foi criada e terá de orientar o prefeito Tião Miranda sobre a melhor saída jurídica para o caso. Depois dos dois meses, as empresas terão prazo para responder à comissão, por escrito, e ainda pode recorrer ao prefeito, que é a última instância do município. Depois disso, Tião Mirada vai avaliar se rescinde o contrato com a TCA e Nassom.