Correio de Carajás

Simpósio celebra 30 anos de preservação da Flonata

Inicia hoje, dia 9, e vai até 11 de maio, no Centro de Convenções Carajás, em Marabá, o I Simpósio de Gestão do Conhecimento e Biodiversidade da Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri (SICOB – FLONATA). O objetivo do evento é divulgar projetos e parcerias para a gestão da biodiversidade, criando novos laços e fortalecendo o sentimento de pertencimento da sociedade em relação às unidades de conservação.

Segundo André Luís Macedo Vieira, gestor da Flonata, o simpósio nasce em um momento histórico importante, onde a Floresta Nacional do Tapirapé–Aquiri, a Reserva Biológica do Tapirapé e a Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado, unidades de conservação do Mosaico Carajás, completam 30 anos de criação.

Macedo explica que o evento conta com cerca de 500 pessoas inscritas, que representam diversos segmentos que atuam na gestão das referidas áreas protegidas, como agricultores do entorno, universidades, conselho consultivo da unidade, empreendedores, mineradora Vale, entre outros. “Isso mostra a capacidade de mobilização e o envolvimento macro, que é uma resposta ao anseio comum, que é a conservação do patrimônio ambiental”, diz André.

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Assim, dentre as ações comemorativas, o evento propiciará, mediante programação diversificada e de qualidade, o compartilhamento de experiências e conhecimentos entre os participantes, além de fortalecer o papel da biodiversidade como capital natural e motor do desenvolvimento socioambiental e inclusão social.

De acordo com André Macedo, chefe da Flona Tapirapé-Aquiri, o evento é uma oportunidade de apresentar a biodiversidade como uma geração de renda, inclusão social e desenvolvimento socioambiental. “Pretendemos mostrar como uma coisa que tem valor intrínseco por si só, que justifica sua existência ali, mas que também tem um potencial para gerar valor econômico, renda e desenvolvimento socioambiental muito intenso”, explica.

Livro

Durante o evento, será lançado o livro “Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri: Biodiversidade como capital natural”, escrito por André Macedo, pela engenheira Ambiental Glenda Quirino e a jornalista Ana Paula Carvalhais, com fotos do experiente João Marcos Rosa. A publicação faz uma viagem pelo interior da floresta, mostrando fotos, depoimentos de agricultores, produtores e voluntários, além de contar sobre os diversos projetos em torno da floresta.

Unifesspa

Diversos projetos de pesquisas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) que estão sendo desenvolvidos nas diversas Unidades de Conservação da região terão seus resultados apresentados durante o simpósio. Como é o caso de um dos personagens do livro, o professor Danilo Oliveira, que vai participar da mesa-redonda sobre Pesquisa e gestão do conhecimento para conservação da biodiversidade. Já o professor José Pedro de Azevedo Martins (NeAM/Unifesspa) vai ministrar a palestra “Educação Ambiental Crítica em Unidades de Conservação: Elementos para se pensar a sustentabilidade”.

A Unifesspa participa também como representante do Conselho Consultivo da Flona do Tapirapé-Aquiri através do reitor Prof. Dr. Maurílio Monteiro e do Prof. Dr. Danilo de Oliveira; e como representante do Conselho Consultivo da Flona de Carajás pelo Prof. Bernardo Tomchinski.

Além da Unifesspa, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e a Universidade Federal de Minas Gerais também são instituições federais de ensino parceiras do evento. (Ulisses Pompeu e Karine Sued)

Leia programação completa no endereço a seguir: https://sicobflonata.wixsite.com/inicio.