Ao longo da competição, o técnico Sílvio Criciúma, do Águia, promoveu mudanças sutis no time titular. A principal delas foi a entrada do zagueiro Baraka na vaga de Carlos Eduardo. Tem dado certo, pois o defensor fez até gol e foi escolhido o craque do jogo na segunda partida como titular.
O volante Janderson se machucou ainda no jogo contra o Independência pela Copa Verde, antes da partida contra o Paysandu, e tem até sido relacionado para os últimos compromissos do Águia, mas nitidamente perdeu espaço.
Quem ascendeu ao time de cima foi o jovem indígena Kukri, que herdou essa vaga, ao lado do experiente Esdras. Todavia, Criciúma surpreendeu duas vezes no jogo passado, primeiro ao deixar Esdras no banco e colocar Murilo Gabriel ao lado de Kukri na volância. Depois ao tirar o próprio Kukri, no intervalo da partida, e trazer Esdras de volta ao time.
Leia mais:Outra mexida importante foi no lado direito do ataque, ao sacar Jefinho e colocar Érico Júnior. Foi outra medida que deu resultado, afinal foi por aquele lado e com o próprio Érico que o Águia virou o jogo.
Ou seja, do time que estreou com vitória fora de casa contra o Cametá, no dia 19 de janeiro, Sílvio Criciúma já fez quatro mexidas. Isso mostra controle do elenco e coragem para fazer as mudanças que ele acha pertinente.
Um atleta que nunca teve muito espaço e o pouco que tem está diminuindo é o centroavante Reidiner Cairu, contratado em 26 de novembro. Ele até foi relacionado para os primeiros jogos, mas não entrou em campo. Assim como o atacante Foguete (demitido ontem) ele não viajou para a Copa Verde e nem para os dois últimos jogos pelo Parazão. Aliás, Criciúma tem preferido utilizar o meia Kaíque como centroavante nos momentos em que não pode contar com o titular Jonata Bastos.
(Chagas Filho)