Correio de Carajás

Setor de construção começa a tomar fôlego

O reaquecimento no setor de construção civil tem trazido bons resultados a lojistas do setor em todo o país. Em Marabá, aos poucos, já é possível vislumbrar a retomada de obras residenciais e comerciais na cidade com maior intensidade. Esse reaquecimento do mercado, após quase três anos de recessão, tem feito a alegria de empresas do comércio especializadas na venda e distribuição de produtos para a construção e reforma, a exemplo da Pisofort.

Localizada no Bairro Laranjeiras, núcleo Cidade Nova, e atuando há anos no mercado, a empresa é uma das mais populares do município e, segundo o proprietário, Quívio Gustavo dos Santos, vem apresentando um bom desempenho nos últimos meses. “De agosto para cá, a construção civil tem, realmente, dado uma alavancada a passos lentos. Mas tem reagido. Em outubro crescemos 8%, em relação ao mesmo período de 2016. E no mês de novembro também fechamos com acréscimo de 6%”, observou.

Ele acredita que os empreendimentos do ramo sofreram mais entre 2014 e 2016, devido às principais empreiteiras que movimentam a construção civil no Brasil estarem envolvidas na Operação Lava-Jato. “Eu cresci muito nesse período de crise. Vinha com um faturamento, e tive uma queda de 40% durante os anos de maior crise. No entanto, eu comecei a adequar os meus custos. Para você ter uma ideia, eu consegui fazer um recuo de quase 30% no meu custo fixo”, explicou, lembrando que não houve queda no faturamento da empresa até novembro.

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Quívio diz ainda que cerca de 12 empresas de material de construção, inclusive de grande porte, foram fechadas em Marabá durante o período mais acentuado da crise. “É nessa hora que a gente vê aquele empresário que está preparado e disposto a aprender”, confirmou. Segundo ele, a partir do momento em que o comércio começar a reagir, uma nova dinâmica de planejamento passará a vigorar no município, com mais faturamento e menos gasto.

“Lá na Pisofort nós investimos muito em mídia, fomos atrás dos clientes, fizemos a nossa parte com um trabalho diferenciado, buscando fidelizar os nossos clientes. E, com isso, a gente mantem a nossa clientela e qualidade”, alertou, explicando que a empresa trabalha com diferentes perfis de consumidores, com materiais variados e que atendem demandas distintas. “Aproveitei esse período para me qualificar, me formei em Ciências Contábeis para poder gerir melhor o meu negócio”, finaliza.

Saiba Mais – De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (ANAMACO), as vendas no varejo desse setor cresceram 3% em novembro, na comparação com o mês passado. Já em comparação com novembro do ano passado, o aumento registrado foi de 2%.

(Nathália Viegas)

 

O reaquecimento no setor de construção civil tem trazido bons resultados a lojistas do setor em todo o país. Em Marabá, aos poucos, já é possível vislumbrar a retomada de obras residenciais e comerciais na cidade com maior intensidade. Esse reaquecimento do mercado, após quase três anos de recessão, tem feito a alegria de empresas do comércio especializadas na venda e distribuição de produtos para a construção e reforma, a exemplo da Pisofort.

Localizada no Bairro Laranjeiras, núcleo Cidade Nova, e atuando há anos no mercado, a empresa é uma das mais populares do município e, segundo o proprietário, Quívio Gustavo dos Santos, vem apresentando um bom desempenho nos últimos meses. “De agosto para cá, a construção civil tem, realmente, dado uma alavancada a passos lentos. Mas tem reagido. Em outubro crescemos 8%, em relação ao mesmo período de 2016. E no mês de novembro também fechamos com acréscimo de 6%”, observou.

Ele acredita que os empreendimentos do ramo sofreram mais entre 2014 e 2016, devido às principais empreiteiras que movimentam a construção civil no Brasil estarem envolvidas na Operação Lava-Jato. “Eu cresci muito nesse período de crise. Vinha com um faturamento, e tive uma queda de 40% durante os anos de maior crise. No entanto, eu comecei a adequar os meus custos. Para você ter uma ideia, eu consegui fazer um recuo de quase 30% no meu custo fixo”, explicou, lembrando que não houve queda no faturamento da empresa até novembro.

Quívio diz ainda que cerca de 12 empresas de material de construção, inclusive de grande porte, foram fechadas em Marabá durante o período mais acentuado da crise. “É nessa hora que a gente vê aquele empresário que está preparado e disposto a aprender”, confirmou. Segundo ele, a partir do momento em que o comércio começar a reagir, uma nova dinâmica de planejamento passará a vigorar no município, com mais faturamento e menos gasto.

“Lá na Pisofort nós investimos muito em mídia, fomos atrás dos clientes, fizemos a nossa parte com um trabalho diferenciado, buscando fidelizar os nossos clientes. E, com isso, a gente mantem a nossa clientela e qualidade”, alertou, explicando que a empresa trabalha com diferentes perfis de consumidores, com materiais variados e que atendem demandas distintas. “Aproveitei esse período para me qualificar, me formei em Ciências Contábeis para poder gerir melhor o meu negócio”, finaliza.

Saiba Mais – De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (ANAMACO), as vendas no varejo desse setor cresceram 3% em novembro, na comparação com o mês passado. Já em comparação com novembro do ano passado, o aumento registrado foi de 2%.

(Nathália Viegas)