A sessão da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) foi marcada por bate-boca e confusão entre professores grevistas da rede municipal de ensino e um grupo contrário ao movimento, presente ao plenário. Os professores, que estão em greve desde o dia 3 deste mês, foram à Câmara tentar pressionar os vereadores a intermediar a discussão entre eles e o governo, de quem cobram reajuste salarial de 10%.
Durante a sessão, eles chegaram a vaiar o vereador Zacarias Assunção (PSDB), que se posicionou contrário à paralisação. Segundo ele, o ato prejudica os alunos e, depois de baterem boca, houve princípio de empurra-empurra com um grupo que estava presente ao plenário e que é contra a greve. A Polícia Legislativa interveio e os ânimos se acalmaram.
Com cartazes, os professores colocaram fotos de vereadores que seriam contra a categoria. Isso gerou discussão em plenário. O vereador Zacarias frisou que não é contra a greve na luta por direitos, mas diz acreditar que o movimento formado é mais político, o que só está prejudicando os alunos.
Leia mais:Durante a fala do vereador, os professores fizeram coro de vaia, mas Zacarias disse que isso não o afetava e que vai até o estimular durante os discursos. “O grupo, ligado ao Sindicato dos Professores em Educação Pública do Estado do Pará, age de acordo com os seus interesses políticos e não podemos aceitar que nossa comunidade estudantil seja penalizada por isso. Friso, eu não sou contra a greve, sou contra determinados comportamentos de algumas figuras do sindicato”, argumenta o vereador.
A paralisação dos professores prejudica quase 50 mil alunos da rede municipal de ensino. A vereadora Eliene Soares (MDB), que é professora, também se manifestou sobre o movimento grevista, defendendo os colegas de classe.
“Não é porque agora sou vereadora e ligada ao governo que terei um posicionamento diferente. Todas as nossas conquistas foram garantidas com muita luta e sol na cara”, frisou Eliene. A greve não tem prazo para terminar. (Tina Santos)
A sessão da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) foi marcada por bate-boca e confusão entre professores grevistas da rede municipal de ensino e um grupo contrário ao movimento, presente ao plenário. Os professores, que estão em greve desde o dia 3 deste mês, foram à Câmara tentar pressionar os vereadores a intermediar a discussão entre eles e o governo, de quem cobram reajuste salarial de 10%.
Durante a sessão, eles chegaram a vaiar o vereador Zacarias Assunção (PSDB), que se posicionou contrário à paralisação. Segundo ele, o ato prejudica os alunos e, depois de baterem boca, houve princípio de empurra-empurra com um grupo que estava presente ao plenário e que é contra a greve. A Polícia Legislativa interveio e os ânimos se acalmaram.
Com cartazes, os professores colocaram fotos de vereadores que seriam contra a categoria. Isso gerou discussão em plenário. O vereador Zacarias frisou que não é contra a greve na luta por direitos, mas diz acreditar que o movimento formado é mais político, o que só está prejudicando os alunos.
Durante a fala do vereador, os professores fizeram coro de vaia, mas Zacarias disse que isso não o afetava e que vai até o estimular durante os discursos. “O grupo, ligado ao Sindicato dos Professores em Educação Pública do Estado do Pará, age de acordo com os seus interesses políticos e não podemos aceitar que nossa comunidade estudantil seja penalizada por isso. Friso, eu não sou contra a greve, sou contra determinados comportamentos de algumas figuras do sindicato”, argumenta o vereador.
A paralisação dos professores prejudica quase 50 mil alunos da rede municipal de ensino. A vereadora Eliene Soares (MDB), que é professora, também se manifestou sobre o movimento grevista, defendendo os colegas de classe.
“Não é porque agora sou vereadora e ligada ao governo que terei um posicionamento diferente. Todas as nossas conquistas foram garantidas com muita luta e sol na cara”, frisou Eliene. A greve não tem prazo para terminar. (Tina Santos)