Correio de Carajás

Servidores da Sespa são denunciados por prejuízo de mais de R$ 146 mil

Por conta de um prejuízo de mais de R$ 146 mil, em decorrência de medicamentos que venceram duas vezes nas prateleiras da 11ª Regional da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa), em Marabá, o juiz Manoel Antônio Macêdo, da 4ª Vara Cível da Comarca de Marabá, acatou denúncia por improbidade administrativa contra três servidores.

Conforme a ação movida pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da 11ª Promotoria de Justiça do Marabá, foram constatados “desleixo e negligência dos servidores responsáveis”, dentre eles o diretor do órgão em 2015, Walmyr Silva Moura, a biomédica Aline Lopes Ferreira e a farmacêutica Deylane Azevedo Lima Martins.

#ANUNCIO

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A assessoria de comunicação do MPPA informou que os agentes públicos, que trabalhavam na farmácia do município, deixaram estragar por falta de uso e mau condicionamento medicamentos que deveriam ser destinados à população. O inquérito do órgão ministerial concluiu que há indícios de ato de improbidade administrativa em razão da perda dos medicamentos, já que os agentes públicos tinham a obrigação de fiscalizar a atuação dos servidores responsáveis em guardá-los.

As duas servidoras, ainda segundo a promotoria, foram denunciadas por serem responsáveis pelas chaves da farmácia. Estima-se que o prejuízo tenha sido de R$ 146.339,46, já que os medicamentos vencidos foram completamente inutilizados. Na primeira remessa vencidas, foram R$ 80 mil em prejuízo para os cofres públicos.

À promotoria, sobre este caso, os réus alegaram que o produto se perdeu por falha elétrica que teria dificultado a conservação. Acontece que os rótulos foram repostos pela Sespa, mas novamente o estoque foi destruído, de acordo com a denúncia, por ausência da temperatura ideal para a conservação.

O Correio de Carajás enviou e-mail, nesta segunda-feira (26), à assessoria de comunicação da Sespa solicitando posicionamento sobre o caso. O órgão respondeu se comprometendo a encaminhar uma nota, mas até o momento não houve resposta. (Luciana Marschall com informações de Ascom/MPPA)

 

Por conta de um prejuízo de mais de R$ 146 mil, em decorrência de medicamentos que venceram duas vezes nas prateleiras da 11ª Regional da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa), em Marabá, o juiz Manoel Antônio Macêdo, da 4ª Vara Cível da Comarca de Marabá, acatou denúncia por improbidade administrativa contra três servidores.

Conforme a ação movida pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da 11ª Promotoria de Justiça do Marabá, foram constatados “desleixo e negligência dos servidores responsáveis”, dentre eles o diretor do órgão em 2015, Walmyr Silva Moura, a biomédica Aline Lopes Ferreira e a farmacêutica Deylane Azevedo Lima Martins.

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A assessoria de comunicação do MPPA informou que os agentes públicos, que trabalhavam na farmácia do município, deixaram estragar por falta de uso e mau condicionamento medicamentos que deveriam ser destinados à população. O inquérito do órgão ministerial concluiu que há indícios de ato de improbidade administrativa em razão da perda dos medicamentos, já que os agentes públicos tinham a obrigação de fiscalizar a atuação dos servidores responsáveis em guardá-los.

As duas servidoras, ainda segundo a promotoria, foram denunciadas por serem responsáveis pelas chaves da farmácia. Estima-se que o prejuízo tenha sido de R$ 146.339,46, já que os medicamentos vencidos foram completamente inutilizados. Na primeira remessa vencidas, foram R$ 80 mil em prejuízo para os cofres públicos.

À promotoria, sobre este caso, os réus alegaram que o produto se perdeu por falha elétrica que teria dificultado a conservação. Acontece que os rótulos foram repostos pela Sespa, mas novamente o estoque foi destruído, de acordo com a denúncia, por ausência da temperatura ideal para a conservação.

O Correio de Carajás enviou e-mail, nesta segunda-feira (26), à assessoria de comunicação da Sespa solicitando posicionamento sobre o caso. O órgão respondeu se comprometendo a encaminhar uma nota, mas até o momento não houve resposta. (Luciana Marschall com informações de Ascom/MPPA)