A criação de empregos com carteira assinada atingiu, em novembro, o maior nível para o mês em oito anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 58.664 postos formais de trabalho foram criados no último mês no país. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível tinha sido em novembro de 2010, quando as admissões tinham sido maior que as dispensas em 138.247. A criação de empregos totaliza 858.415 de janeiro a novembro e 517.733 nos últimos 12 meses.
No Pará não foi diferente. Pelo oitavo mês seguido, houve aumento na geração de postos de trabalho. Apesar disso, a maioria dos setores econômicos apresentou quedas na geração de empregos formais com destaque para a construção civil, com a perda de 1.299 postos, da indústria de transformação com a perda de 577 empregos e da agropecuária, que sofreu decréscimo de 261 postos de trabalho. Destaque positivo para o comércio, que criou 2.084 postos de trabalho em função do aquecimento da economia no fim de ano com o pagamento do 13º salário a dois milhões de trabalhadores do Pará.
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Segundo as análises do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese/PA), de janeiro a novembro ocorreram 254.904 contratações contra 233.313 desligamentos, gerando um saldo positivo de 21.591 postos de trabalhos. Houve crescimento de 3,05% na geração de empregos formais. O setor que mais absorveu mão de obra foi o de serviços, com saldo positivo de 11.654 vagas, seguido da construção civil com saldo de 4.712 postos de trabalho.
Estados |
– Na divisão por estados, 19 unidades da Federação geraram empregos e oito demitiram mais do que contrataram. – As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 17.754 postos), no Rio de Janeiro (13,7 mil), no Rio Grande do Sul (10.121) e em Santa Catarina (9.192). Os estados que lideraram o fechamento de vagas formais foram Goiás (-6.160 postos), Mato Grosso (-3.427) e Tocantins (-1.135). |
(Diário do Pará)