Correio de Carajás

Será? Dois são favoritos para assumir o comando do Paysandu

Fernando Araújo/ Diário do Pará

Após a estreia na Copa Verde, a diretoria do Paysandu deve intensificar a procura por um novo treinador, em substituição a João Brigatti, demitido um dia após o fim da participação bicolor na Série C do Campeonato Brasileiro. Os cartolas não falam sobre o assunto, mantendo o protocolo de anunciar qualquer contratação apenas quando houver uma negociação fechada. Mas dois nomes despontam entre os que estariam na mira do clube: Roberto Fonseca e Márcio Fernandes

Ítalo Rodrigues garante que o clube não fechou com nenhum nome e não comentou sobre as negociações. O executivo de futebol explicou que a decisão está sendo feita em colegiado e que deve ser concretizada em breve. “O Paysandu ainda não tem técnico contratado. Estamos trabalhando demais nisso. Obviamente é um processo em conjunto, com a presidência e a comissão de futebol. Antes de mais nada, temos que ter muita segurança nessa tomada de decisão para termos uma temporada vitoriosa”.

Treinador do Remo em parte de 2019, Fernandes, de 58 anos, assumiu o Vila Nova-GO na reta final da Série C de 2020 e não só conseguiu o acesso para a segunda divisão como está perto do título, já que na primeira partida da decisão o Tigre goleou no Leão Azul por 5 a 1. Os bicolores estariam esperando apenas o fim do jogo de amanhã pela Série C para fazer a proposta oficial. O complicador nesse caso para o Paysandu seria a concorrência de outros clubes, que também estariam de olho em Fernandes.

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No comando do Clube do Remo, Márcio Fernandes chegou a conquistar o título do Campeonato Paraense, acumulando dez vitórias, 13 empates e cinco derrotas em 28 jogos no Baenão.

Já Roberto Fonseca também vem de um acesso, levando o Novorizontino-SP da Série D para a C. ele deixou o clube paulista logo após o fim da participação do aurinegro no Campeonato Brasileiro. Também de 58 anos, o treinador é paranaense de Mandaguari (PR) e tem passagens por Sampaio Corrêa-MA, Bragantino-SP, Guarani-SP, Londrina-PR e Cuiabá-MT.

Segundo o executivo bicolor, por mais que não haja ninguém contratado, há um perfil bem definido do profissional que está sendo sondado. “Antes de tratar com algum nome é importante a torcida saber que existe um perfil que foi traçado, o que ajuda a definir um nome. Precisamos de um líder, que tenha um ambiente tranquilo, que consiga tirar o máximo do potencial dos atletas e que tenha conteúdo. O Paysandu é um clube gigante e que precisa ter um jogo de imposição e vencedor”.(Tylon Maués/ Diário do Pará)