A Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa), através da Diretoria de Vigilância em Saúde e da Coordenação do Programa de Controle da Tuberculose, iniciou nesta segunda-feira, 25, e segue até o próximo domingo, dia 31, a Campanha de Combate à Tuberculose, que este ano tem como tema “Todos juntos contra a tuberculose”.
Durante a campanha, serão realizadas ações como atividades educativas, orientações com profissionais, palestra e capacitação. Também será intensificada a identificação e registro de usuários com sintomático respiratório.
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode atingir outras partes do corpo. No mundo são registrados aproximadamente 9,6 milhões de casos todos os anos, sendo uma morte a cada 21 segundos.
Leia mais:Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata jovens e adultos, ultrapassando o HIV/AIDS. No Brasil são notificados aproximadamente 67 mil casos novos e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença (13 brasileiros morrem em média todos os dias de tuberculose).
A tuberculose pulmonar é transmitida de pessoa para pessoa pelo ar, quando um doente tosse, espirra, canta ou fala mais alto. A tosse com duração de três ou mais semanas é um dos sintomas principais, acompanhada ou não de febre ao final da tarde, suor noturno e emagrecimento.
Na vigência desses sintomas, é importante a pessoa procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa para ser avaliada. A realização do exame do escarro é uma das principais ações para o diagnóstico da tuberculose.
A Tuberculose tem cura, o tratamento é gratuito e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Para o êxito do tratamento, é importante que o paciente tome os medicamentos de forma regular (todos os dias) e no tempo previsto, que é no mínimo de seis meses.
Até 2018, o Pará ocupava o 6º lugar no ranking brasileiro em incidência da tuberculose, segundo dados do Ministério da Saúde, ficando atrás do Amazonas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Ainda no ano passado, o Estado registrou 3.950 casos, 23 a menos dos ocorridos em 2017.
O número de mortes pela doença também diminuiu: passou de 260 confirmadas em 2017 para 212 no ano seguinte. O coeficiente de incidência por cada 100 mil habitantes também foi reduzido: de 43,3% em 2017, caiu para 40,7% no ano passado. (Tina Santos)