A Secretaria Municipal de Produção Rural de Parauapebas (Sempror) está fazendo o levantamento dos danos causados por um grupo ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rural Sem Terra (MST), que ocupou por mais de 24 horas o prédio da secretaria. Já foi levantado que, pelo menos, 15 aparelhos de Dispositivos Manual de Coleta (DMC), que pertencem à equipe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que está fazendo o Censo Agropecuário em Parauapebas, foram levados.
Segundo a Sempror, após a conclusão desse levantamento será registrado Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil. No caso dos DMCs, tanto a Sempror como o IBGE irão registrar BO na Polícia Federal, em Marabá, porque os equipamentos pertencem ao órgão federal.
#ANUNCIO
Leia mais:Nos equipamentos, havia dados coletados pela equipe no trabalho de campo. Os dados são digitados no aparelho, que funciona offline, e depois transmitidos ao banco de dados do IBGE, quando a equipe tem acesso à internet.
Um grupo de manifestante do MST ocupou a secretaria na segunda-feira (26) e só desocupou o prédio no final da tarde de ontem, terça-feira (27). A pauta de reivindicação dos manifestantes é extensa. Eles pedem que “o governo tome medidas distributivas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no município e nas políticas públicas efetivas de distribuição de renda para os trabalhadores”.
Eles denunciam, ainda, “a paralisação e abandono da reforma agrária pela União; lembram os 20 anos dos assassinatos dos líderes de luta pela terra Onalício Barros (Fusquinha) e Valentim Serra (Doutor), “cujos mandantes continuam soltos e impunes”; contra os mandados de reintegração posse no sul e sudeste do Pará; e cobram um “programa de apoio à agricultura com diálogo e participação com os trabalhadores”.
Também adiantaram que essa é uma das primeiras ações da agenda do chamado Abril Vermelho, quando são realizadas mobilizações em todo o País, lembrando o episódio de Eldorado do Carajás, quanto 19 integrantes do movimento foram mortos em confronto com a Polícia Militar do Estado do Pará.
O Correio de Carajás não conseguiu falar na manhã de hoje com líderes do movimento que ocupou o prédio da Sempror, sobre os danos causados no prédio e o sumiço dos aparelhos do IBGE. (Tina Santos)
Fotos: Sempror
A Secretaria Municipal de Produção Rural de Parauapebas (Sempror) está fazendo o levantamento dos danos causados por um grupo ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rural Sem Terra (MST), que ocupou por mais de 24 horas o prédio da secretaria. Já foi levantado que, pelo menos, 15 aparelhos de Dispositivos Manual de Coleta (DMC), que pertencem à equipe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que está fazendo o Censo Agropecuário em Parauapebas, foram levados.
Segundo a Sempror, após a conclusão desse levantamento será registrado Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil. No caso dos DMCs, tanto a Sempror como o IBGE irão registrar BO na Polícia Federal, em Marabá, porque os equipamentos pertencem ao órgão federal.
#ANUNCIO
Nos equipamentos, havia dados coletados pela equipe no trabalho de campo. Os dados são digitados no aparelho, que funciona offline, e depois transmitidos ao banco de dados do IBGE, quando a equipe tem acesso à internet.
Um grupo de manifestante do MST ocupou a secretaria na segunda-feira (26) e só desocupou o prédio no final da tarde de ontem, terça-feira (27). A pauta de reivindicação dos manifestantes é extensa. Eles pedem que “o governo tome medidas distributivas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no município e nas políticas públicas efetivas de distribuição de renda para os trabalhadores”.
Eles denunciam, ainda, “a paralisação e abandono da reforma agrária pela União; lembram os 20 anos dos assassinatos dos líderes de luta pela terra Onalício Barros (Fusquinha) e Valentim Serra (Doutor), “cujos mandantes continuam soltos e impunes”; contra os mandados de reintegração posse no sul e sudeste do Pará; e cobram um “programa de apoio à agricultura com diálogo e participação com os trabalhadores”.
Também adiantaram que essa é uma das primeiras ações da agenda do chamado Abril Vermelho, quando são realizadas mobilizações em todo o País, lembrando o episódio de Eldorado do Carajás, quanto 19 integrantes do movimento foram mortos em confronto com a Polícia Militar do Estado do Pará.
O Correio de Carajás não conseguiu falar na manhã de hoje com líderes do movimento que ocupou o prédio da Sempror, sobre os danos causados no prédio e o sumiço dos aparelhos do IBGE. (Tina Santos)
Fotos: Sempror