Correio de Carajás

Semmu realiza vasta programação de aniversário da Lei Maria da Penha

A Secretaria Municipal da Mulher (Semmu), em Parauapebas, em comemoração ao 11° aniversário da Lei Maria da Penha, iniciou hoje (7) uma programação especial de conscientização sobre o tema, com atividades que irão ocorrer até o dia 18 deste mês. A iniciativa, realizada em parceria com o Instituto Federal do Pará (IFPA) e Ordem dos Advogados do Brasil (Subseção Parauapebas), visa conscientizar a população sobre a violência doméstica física e verbal.

A programação teve início por volta de 7 horas, na rotatória de acesso a prefeitura, com uma Ação Educativa, incluindo panfletagem e adesivagem de veículos, chamando a atenção para o tema. Segundo o instituto Datafolha, uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência em 2016 e, considerando apenas agressões físicas, cerca de 500 mulheres a cada hora reportaram denúncia.

A programação segue na próxima quinta-feira, dia 10, com oficinas socioeducativas, que começam a partir das 8 horas na sede do IFPA. No dia 11, haverá atendimento jurídico à mulher (ação social em parceria com a OAB), a partir das 15 horas na Rua “D”, em frente à Subsecção da OAB; e finaliza no dia 18, com a Blitz das Flores e Ciranda Cidadã, iniciando a partir das 8 horas na Feira do Produtor.

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De acordo com a Secretaria de Mulher, Ângela Pereira, na ação de hoje além da distribuição dos panfletos e adesivagem, estava sendo feita a conscientização dos homens, parados na blitz, sobre o assunto. “A gente está fazendo essa conscientização, da mesma forma que estamos orientando as mulheres a denunciar qualquer tipo de agressão que sofrerem”, ressalta Ângela. 

Ela ressalta que Parauapebas tem progredido na proteção à mulher e é um dos poucos municípios que conta com uma rede de atendimento à mulher. “Aqui nós temos uma Secretaria da Mulher, como toda uma rede de proteção, como Centro de Referência a Mulher, que funciona na Casa da Mulher, onde elas recebem atendimento psicológico e social e ainda participam de curso qualificação profissional, para quem possam seguir suas vidas. É que algumas mulheres não trabalham e vivem dependendo financeiramente do companheiro, o que acaba fazendo com que sofram agressões caladas por conta disso”, destaca a secretária.

Ainda de acordo com ela, se a mulher precisar de atendimento jurídico, também existe um centro para isso, sem contar a parceria com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Aliás, o Centro de Atendimento à Mulher fica ao lado da Deam.

“A gente faz esse trabalho intensivo, orientando as mulheres que elas denunciem. Não fique aprisionadas do medo e se libertem de seus agressores”, destaca Ângela Pereira.

Participando das ações, a delegada Ana Carolina, titular da Deam, ressalta que em Parauapebas vem aumentando o número de ocorrência de violência contra a mulher. Ela, no entanto, sempre observa que isso não significa que tenham crescidos os casos de violência, mas sim que as mulheres estão denunciando mais seus agressores.

“Isso é reflexo de uma sociedade mais informada e do fortalecimento da mulher, que está perdendo o medo de pedir ajuda”, ressalta Ana Carolina. Ela destaca que a Lei Maria da Penha trouxe mais políticas públicas voltadas ao amparo da mulher, o que fez com as vítimas buscassem mais a ajuda do Estado, porque toda uma rede, que vai do delegado especializado às medidas protetivas, que dão essa retaguarda as mulheres.

“Nós temos uma pesquisa que aponta que 93% da população brasileira tem conhecimento da Lei Maria da Penha. Isso é muito importante e ações como essas, que está sendo feita aqui, de panfletagem, ajuda a divulgar ainda mais a lei e o seu conteúdo. Isso é importante, para que as mulheres saibam dos seus direitos e se fortaleçam ainda mais para darem um basta na violência que estão sofrendo”, destaca a delegada.

Ela observa que são cinco os tipos de agressões contra a mulher. A agressão física, moral, psicológica, patrimonial e sexual.  “Normalmente o que a gente percebe que boa parte das agressões é moral, que é o que mais adoece as mulheres”, frisa Ana Carolina. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)

A Secretaria Municipal da Mulher (Semmu), em Parauapebas, em comemoração ao 11° aniversário da Lei Maria da Penha, iniciou hoje (7) uma programação especial de conscientização sobre o tema, com atividades que irão ocorrer até o dia 18 deste mês. A iniciativa, realizada em parceria com o Instituto Federal do Pará (IFPA) e Ordem dos Advogados do Brasil (Subseção Parauapebas), visa conscientizar a população sobre a violência doméstica física e verbal.

A programação teve início por volta de 7 horas, na rotatória de acesso a prefeitura, com uma Ação Educativa, incluindo panfletagem e adesivagem de veículos, chamando a atenção para o tema. Segundo o instituto Datafolha, uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência em 2016 e, considerando apenas agressões físicas, cerca de 500 mulheres a cada hora reportaram denúncia.

A programação segue na próxima quinta-feira, dia 10, com oficinas socioeducativas, que começam a partir das 8 horas na sede do IFPA. No dia 11, haverá atendimento jurídico à mulher (ação social em parceria com a OAB), a partir das 15 horas na Rua “D”, em frente à Subsecção da OAB; e finaliza no dia 18, com a Blitz das Flores e Ciranda Cidadã, iniciando a partir das 8 horas na Feira do Produtor.

De acordo com a Secretaria de Mulher, Ângela Pereira, na ação de hoje além da distribuição dos panfletos e adesivagem, estava sendo feita a conscientização dos homens, parados na blitz, sobre o assunto. “A gente está fazendo essa conscientização, da mesma forma que estamos orientando as mulheres a denunciar qualquer tipo de agressão que sofrerem”, ressalta Ângela. 

Ela ressalta que Parauapebas tem progredido na proteção à mulher e é um dos poucos municípios que conta com uma rede de atendimento à mulher. “Aqui nós temos uma Secretaria da Mulher, como toda uma rede de proteção, como Centro de Referência a Mulher, que funciona na Casa da Mulher, onde elas recebem atendimento psicológico e social e ainda participam de curso qualificação profissional, para quem possam seguir suas vidas. É que algumas mulheres não trabalham e vivem dependendo financeiramente do companheiro, o que acaba fazendo com que sofram agressões caladas por conta disso”, destaca a secretária.

Ainda de acordo com ela, se a mulher precisar de atendimento jurídico, também existe um centro para isso, sem contar a parceria com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Aliás, o Centro de Atendimento à Mulher fica ao lado da Deam.

“A gente faz esse trabalho intensivo, orientando as mulheres que elas denunciem. Não fique aprisionadas do medo e se libertem de seus agressores”, destaca Ângela Pereira.

Participando das ações, a delegada Ana Carolina, titular da Deam, ressalta que em Parauapebas vem aumentando o número de ocorrência de violência contra a mulher. Ela, no entanto, sempre observa que isso não significa que tenham crescidos os casos de violência, mas sim que as mulheres estão denunciando mais seus agressores.

“Isso é reflexo de uma sociedade mais informada e do fortalecimento da mulher, que está perdendo o medo de pedir ajuda”, ressalta Ana Carolina. Ela destaca que a Lei Maria da Penha trouxe mais políticas públicas voltadas ao amparo da mulher, o que fez com as vítimas buscassem mais a ajuda do Estado, porque toda uma rede, que vai do delegado especializado às medidas protetivas, que dão essa retaguarda as mulheres.

“Nós temos uma pesquisa que aponta que 93% da população brasileira tem conhecimento da Lei Maria da Penha. Isso é muito importante e ações como essas, que está sendo feita aqui, de panfletagem, ajuda a divulgar ainda mais a lei e o seu conteúdo. Isso é importante, para que as mulheres saibam dos seus direitos e se fortaleçam ainda mais para darem um basta na violência que estão sofrendo”, destaca a delegada.

Ela observa que são cinco os tipos de agressões contra a mulher. A agressão física, moral, psicológica, patrimonial e sexual.  “Normalmente o que a gente percebe que boa parte das agressões é moral, que é o que mais adoece as mulheres”, frisa Ana Carolina. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)