Segue durante toda a próxima semana as ações alusivas a Semana de Aleitamento Materno, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa), por meio Coordenação Municipal da Rede Materno Infantil, que tem como tema “Trabalhar juntos para o bem comum”. A programação iniciou ontem, quinta-feira (10), com Oficinas de Sling (canguru) e Boas Práticas de Assistência ao Parto; Técnicas para Amamentação Eficaz; e Transição Alimentar, no Centro Universitário de Parauapebas (Ceup).
De 14 a 17 (Segunda à quinta-feira) serão realizadas orientações profissionais para a comunidade em geral sobre a importância do aleitamento materno, das 8h às 11h30, nas unidades básicas de saúde (UBS) do município. No encerramento da programação, na sexta-feira (18), será realizada a 1ª Ação de Mamaço de Parauapebas, com realização de aleitamento materno; orientações profissionais sobre aleitamento materno; e sorteio de brindes para as mulheres que estão amamentando.
A ação acontece às 16 horas, no hall do Partage Shopping Parauapebas. O objetivo da Semana é orientar a comunidade sobre a importância do aleitamento materno e treinar profissionais da rede pública de saúde para o manejo e orientação da família sobre o aleitamento materno.
Leia mais:A semana de Aleitamento Materno mundialmente é celebrada de 1º a 7 de agosto, mas em Parauapebas aconteceu depois, segundo a coordenadora municipal da Rede Materno Infantil, Cleice Reis, para ajustar melhor a programação. Ela explica que o mês de agosto é chamado de Agosto Dourado, por conta da Semana do Aleitamento Materno, porque o “leite vale ouro” na alimentação do bebê.
Ela destaca que durante toda a programação os profissionais estão tendo oportunidade de fazer algo prático e trocar experiências com especialistas na área de aleitamento materno, como nutricionistas e mastologistas. Ela observa que na oficina sobre práticas de amamentação eficaz, quem abordou o tema foi a fonoaudióloga da UCI Neonatal do Hospital Geral de Parauapebas, que ensinou quais as melhores técnicas para que a criança possa ter uma amamentação eficaz.
“Ela também orientou como é realizado o teste da linguinha, que é feito dentro da maternidade”, frisou Cleice. Outro ponto importante que está sendo mostrado durante a semana é o método mãe canguru, chamado também sling, que é uma técnica que revolucionou o tratamento de bebês prematuros. Os bebês ficam em bolsas, junto a barriga da mãe, e esse contato ajuda o desenvolvimento mais rápido do bebê, muito mais eficiente que as incubadoras.
Paralelo isso, também são feitas orientações sobre boas práticas de assistência ao parto, para que seja mais humanizado. “Isso tem um impacto positivo no desfecho de uma gestação”, destaca.
Outro item importante abordado durante a programação é a transição alimentar. Segundo Cleice Reis, esse é um ponto que mais gera dúvidas nas mães. “Nós sabemos que o leite materno é o alimento ideal para o bebê até os seis meses de vida, mas depois disso, o que dar ao bebê? Estão as nossas nutricionistas da rede estão fazendo esse trabalho, orientando as mães sobre qual a melhor alimentação a dar ao bebê após os seis meses”, ressalta.
Considerado carro chefe do programa de aleitamento materno, o Proam também está participando da programação. O programa faz o acompanhamento das mães e bebês, com toda rede de profissionais, incluindo psicólogos e nutricionistas.
De acordo com Cleice, o Proam funciona em todas as unidades de saúde do município. “Todas as unidades têm um calendário de desenvolvimento do programa, para o atendimento das mães e bebês, durante seis meses”, esclarece a coordenadora.
Ela observa que ainda é muito cultural as pessoas acharem que só o leite materno não alimenta o bebê até os seis meses e, acabam dando chá, água e leites industrializados. “O bebê até os seis meses não precisa ingerir nem água, porque no leite há água na quantidade certa para suprir a necessidade do bebê”, orienta Cleice Reis, observando, no entanto, que existem exceções, no caso das mães que são portadoras de HIV, em que a amamentação é proibida.
Nesses casos específicos, diz ela, o bebê precisa ser alimentado com leite industrializado, mas tem que ser o indicado para a idade, para não causar problemas a criança.
Banco de Leite
Durante a programação, um ponto também está sendo debatido: a necessidade de criação do Bando de Leite no município. Segundo Cleice, a Secretaria Municipal de Saúde está em fase de conclusão do projeto para a Criação do Banco de Leite, que vai funcionar no Hospital Geral de Parauapebas.
Ela acredita que até o próximo o ano isso seja possível, que será mais um grande passo no fortalecimento do programa de aleitamento materno de Parauapebas. (Tina Santos)
Segue durante toda a próxima semana as ações alusivas a Semana de Aleitamento Materno, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa), por meio Coordenação Municipal da Rede Materno Infantil, que tem como tema “Trabalhar juntos para o bem comum”. A programação iniciou ontem, quinta-feira (10), com Oficinas de Sling (canguru) e Boas Práticas de Assistência ao Parto; Técnicas para Amamentação Eficaz; e Transição Alimentar, no Centro Universitário de Parauapebas (Ceup).
De 14 a 17 (Segunda à quinta-feira) serão realizadas orientações profissionais para a comunidade em geral sobre a importância do aleitamento materno, das 8h às 11h30, nas unidades básicas de saúde (UBS) do município. No encerramento da programação, na sexta-feira (18), será realizada a 1ª Ação de Mamaço de Parauapebas, com realização de aleitamento materno; orientações profissionais sobre aleitamento materno; e sorteio de brindes para as mulheres que estão amamentando.
A ação acontece às 16 horas, no hall do Partage Shopping Parauapebas. O objetivo da Semana é orientar a comunidade sobre a importância do aleitamento materno e treinar profissionais da rede pública de saúde para o manejo e orientação da família sobre o aleitamento materno.
A semana de Aleitamento Materno mundialmente é celebrada de 1º a 7 de agosto, mas em Parauapebas aconteceu depois, segundo a coordenadora municipal da Rede Materno Infantil, Cleice Reis, para ajustar melhor a programação. Ela explica que o mês de agosto é chamado de Agosto Dourado, por conta da Semana do Aleitamento Materno, porque o “leite vale ouro” na alimentação do bebê.
Ela destaca que durante toda a programação os profissionais estão tendo oportunidade de fazer algo prático e trocar experiências com especialistas na área de aleitamento materno, como nutricionistas e mastologistas. Ela observa que na oficina sobre práticas de amamentação eficaz, quem abordou o tema foi a fonoaudióloga da UCI Neonatal do Hospital Geral de Parauapebas, que ensinou quais as melhores técnicas para que a criança possa ter uma amamentação eficaz.
“Ela também orientou como é realizado o teste da linguinha, que é feito dentro da maternidade”, frisou Cleice. Outro ponto importante que está sendo mostrado durante a semana é o método mãe canguru, chamado também sling, que é uma técnica que revolucionou o tratamento de bebês prematuros. Os bebês ficam em bolsas, junto a barriga da mãe, e esse contato ajuda o desenvolvimento mais rápido do bebê, muito mais eficiente que as incubadoras.
Paralelo isso, também são feitas orientações sobre boas práticas de assistência ao parto, para que seja mais humanizado. “Isso tem um impacto positivo no desfecho de uma gestação”, destaca.
Outro item importante abordado durante a programação é a transição alimentar. Segundo Cleice Reis, esse é um ponto que mais gera dúvidas nas mães. “Nós sabemos que o leite materno é o alimento ideal para o bebê até os seis meses de vida, mas depois disso, o que dar ao bebê? Estão as nossas nutricionistas da rede estão fazendo esse trabalho, orientando as mães sobre qual a melhor alimentação a dar ao bebê após os seis meses”, ressalta.
Considerado carro chefe do programa de aleitamento materno, o Proam também está participando da programação. O programa faz o acompanhamento das mães e bebês, com toda rede de profissionais, incluindo psicólogos e nutricionistas.
De acordo com Cleice, o Proam funciona em todas as unidades de saúde do município. “Todas as unidades têm um calendário de desenvolvimento do programa, para o atendimento das mães e bebês, durante seis meses”, esclarece a coordenadora.
Ela observa que ainda é muito cultural as pessoas acharem que só o leite materno não alimenta o bebê até os seis meses e, acabam dando chá, água e leites industrializados. “O bebê até os seis meses não precisa ingerir nem água, porque no leite há água na quantidade certa para suprir a necessidade do bebê”, orienta Cleice Reis, observando, no entanto, que existem exceções, no caso das mães que são portadoras de HIV, em que a amamentação é proibida.
Nesses casos específicos, diz ela, o bebê precisa ser alimentado com leite industrializado, mas tem que ser o indicado para a idade, para não causar problemas a criança.
Banco de Leite
Durante a programação, um ponto também está sendo debatido: a necessidade de criação do Bando de Leite no município. Segundo Cleice, a Secretaria Municipal de Saúde está em fase de conclusão do projeto para a Criação do Banco de Leite, que vai funcionar no Hospital Geral de Parauapebas.
Ela acredita que até o próximo o ano isso seja possível, que será mais um grande passo no fortalecimento do programa de aleitamento materno de Parauapebas. (Tina Santos)