A senhora Regina Kátia Oliveira, 54 anos, procurou o CORREIO no dia 1º para se queixar que pelo segundo dia consecutivo não conseguia ser atendida em sua necessidade no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), órgão da Secretaria Municipal de Saúde, na Marabá Pioneira. Ela acredita que a situação tenha sido reflexo da greve no setor de saúde. Segundo Regina, que sofre com sequelas da covid-19 e está com suspeita de tuberculose, outras 30 pessoas, pelo menos, aguardavam no dia 31 de maio e no dia 1º junho por medicamentos antirretrovirais (para pacientes com HIV), entre outros remédios e tratamentos, sem sucesso. Ela também reclama ter sido mal atendida e da aparente desorganização do Centro, que vinha funcionando só com parte da administração, durante o período de greve.