Homicídio ou latrocínio. Essas são as duas hipóteses trabalhadas pela Polícia Civil de Parauapebas sobre o assassinato de Claiton Jorge de Sousa Perote, 35 anos, funcionário da mineradora Vale. Ele foi morto a tiros por volta das 4h da madrugada de sábado (27), na esquina da Avenida Q com a Rua C-5, no Bairro Cidade Jardim, quando aguardava o ônibus para ir ao trabalho, no Projeto Salobo.
De acordo com o relato de colegas de trabalho, que presenciaram o assassinato a sangue frio, uma dupla de motocicleta se aproximou do ônibus e, inicialmente, anunciou o assalto, mas logo em seguida se direcionaram apenas para Perote e o mataram a tiros.
Todavia os criminosos levaram a carteira porta-cédulas da vítima e também o aparelho celular, o que pode caracterizar o latrocínio. Mas o corpo crivado de balas, sem que nenhuma outra vítima tenha sido molestada, podem indicar que outra coisa aconteceu.
Leia mais:O primeiro passo da Polícia Civil é ouvir testemunhas, familiares e pessoas ligadas à vítima, para tentar descobrir algo que, possivelmente, possa estar por trás do crime, além do suposto latrocínio.
Paralelamente a isso, os investigadores do Departamento de Homicídios tentam encontrar filmagens de câmeras de segurança pública, que podem ter registrado o momento do crime. Isso pode identificar o veículo e os pistoleiros que tiraram a vida do trabalhador.
Nas redes sociais, amigos e colegas do trabalhador lamentam o assassinato de Perote. Os comentários revelam que ele era um bom funcionário além de um grande colega de trabalho. Evangélico, ele era também uma liderança de sua congregação.
(Chagas Filho)