Correio de Carajás

Secretário garante, em Marabá, incentivos fiscais de até 95% para atrair novas empresas

Paulo Bengston reuniu-se em Marabá com membros da Comissão de Desenvolvimento Socioeconômico

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Paulo Bengtson, participou na última na quarta-feira (16), de visita técnica ao Distrito Industrial (DI) de Marabá e às empresas instaladas na área industrial. A agenda também incluiu visitas às empresas Correias Mercúrio e Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras).

A atividade teve como objetivo conhecer o processo industrial, projetos, estrutura produtiva e outras necessidades do setor, visando a colaboração do Estado, por meio da Sedeme, com soluções para melhoria do ambiente de negócios, contribuindo com a geração de emprego, renda e com a verticalização do segmento industrial paraense.

Na ocasião, o titular da Sedeme, esteve acompanhado pelo vice-presidente da Sinobras, Ian Corrêa; e dos diretores da Mercúrio, Alauri Silva e Alexander Galastri.

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O DI foi criado com a proposta de instalar empreendimentos que buscam localização estratégica para alavancar a produção industrial, e assim, contribuir com o desenvolvimento econômico no Estado.

Paulo Bengtson reforçou que o Estado trabalha para criar ambiente favorável à instalação de indústrias no Pará. Entre as iniciativas, o titular da pasta destacou os incentivos fiscais que podem conceder até 90%, 95% de incentivo dependendo da análise do projeto. Essa estratégia contribui diretamente para a instalação de novos empreendimentos que buscam localização estratégica para alavancar a produção industrial.

Incentivos fiscais – O Estado do Pará vem concedendo incentivos fiscais por meio das Leis nº 6.489, de 27 de setembro de 2002, e 6.912, 6.913, 6.914 e 6.915, de 03 de outubro de 2006. Dentre os principais objetivos da política de incentivos estão a geração de emprego e renda, a descentralização das atividades econômicas, a atração de novos investimentos, a competitividade das empresas e a verticalização das cadeias produtivas.

As empresas podem ser beneficiadas com a redução da carga tributária do Imposto Sobre as Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); implantação de novos empreendimentos; modernização; ampliação ou diversificação (empresas já instaladas); e aquisição de máquinas e equipamentos para o parque industrial.

O secretário Paulo Bengston opinou que ninguém consegue administrar um Estado tão grande sem que haja pessoas trabalhando juntas. “Os problemas que acontecem em Marabá serão diminuídos se os setores produtivo e público estiverem bem”.

Bengston antecipou que a interiorização da Sedeme é um projeto dele e que no final deste ano ou início de 2024, Marabá vai sediar um polo de mineração da secretaria. “Entendo que não dá para ficar centralizado em Belém”, afirmou.

Sobre os dilemas do Distrito Industrial, Bengston lembrou que a administração do espaço é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) e que é preciso uma junção de esforços para a resolução do problema, visando melhorar a atividade econômica da área, abrindo espaço para novas empresas. “Precisamos qualificar os jovens para os setores que são naturais de Marabá, como a mineração, por exemplo, com ampliação de vagas e investimentos. A região do Carajás está crescendo muito. Vocês experimentaram um crescimento em 20 anos muito maior do que nos últimos 100. Agora precisamos correr atrás de resolver os problemas que existem aqui”, reconheceu.