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Seca “terrivi” ressuscita até drone que caiu no Itacaiunas há 8 meses

por Redação
25/09/2017
em Cidades
Seca “terrivi” ressuscita até drone que caiu no Itacaiunas há 8 meses
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Com os rios de Marabá – Tocantins e Itacaiúnas – em um dos níveis mais baixos dos últimos 40 anos, a seca “terrivi” que se vê por todos os cantos está permitindo se identificar embarcações e outros objetos que sucumbiram nas águas há um bom tempo ou recentemente.

O barqueiro José Andrade Santos, 56, disse que ficou impressionado ao identificar nas corredeiras do Pirucaba, no Rio Itacaiunas, um barco que ele pilotava e que naufragou há 13 anos, no início do verão. “Bati numa pedra, começou a entrar água, perdi o controle da embarcação e em menos de cinco minutos o barco estava no fundo do rio. Eu nadei com meu filho para a margem e nunca mais tinha visto esse barco”, conta.

Algo parecido aconteceu com o fotógrafo e droneiro Jordão Nunes. Ele estava filmando e fotografando castanheiras no Bairro Amapá e resolveu levar o drone dali até a ponte do Rio Itacaiunas para ampliar a composição de seu banco de imagens. O fato aconteceu em janeiro deste ano, com o Rio Itacaiunas bastante cheio e com correnteza forte.

Inesperadamente, segundo ele, o sinal do aparelho desapareceu do rádio que ele controlava, algo que considera estranho, pois o Phatom 4 tem autonomia de voo a 5 quilômetros de distância e 500 metros de altura. “O drone estava próximo à ponte, em cima do rio, a menos de 100 metros de altura e não chegava a 600 metros de distância. Até hoje não sei o que aconteceu”, recorda.

Na tarde deste domingo, 24, ele foi fotografar a seca no Rio Itacaiunas em companhia do colega Raimundo Marinho e ao passar embaixo da ponte, a pé, espantou-se ao encontrar o mesmo drone em local de grande profundidade no inverno. O equipamento estava com pedaços estilhaçados num raio de dois metros. “Curiosamente, ainda consegui resgatar o cartão de memória. Levei para casa e ele estava intacto e consegui recuperar as fotos e vídeos que havia feito por volta de meio dia de uma quinta-feira de janeiro deste ano”, recorda, meio boquiaberto.

Como filho de Marabá, o renomado fotógrafo Jordão Nunes disse que nunca tinha visto os rios em um nível tão baixo e avalia que essa situação é um alerta para toda a comunidade, que precisa tratar melhor a natureza.

No Rio Tocantins, em frente a cidade de Marabá e em vários outros trechos, a seca faz aparecer bancos de areia e seixo e impressiona ribeirinhos e navegadores. Marabá passou a ficar encravado numa espécie de “tanque natural” entre duas grandes usinas hidrelétricas: Tucuruí a jusante e Estreito a montante. Essas duas construções passam a controlar o regime do rio em épocas de seca e cheia. E quem está no meio acaba se tornando “marionete” do sistema. (Ulisses Pompeu)

Com os rios de Marabá – Tocantins e Itacaiúnas – em um dos níveis mais baixos dos últimos 40 anos, a seca “terrivi” que se vê por todos os cantos está permitindo se identificar embarcações e outros objetos que sucumbiram nas águas há um bom tempo ou recentemente.

O barqueiro José Andrade Santos, 56, disse que ficou impressionado ao identificar nas corredeiras do Pirucaba, no Rio Itacaiunas, um barco que ele pilotava e que naufragou há 13 anos, no início do verão. “Bati numa pedra, começou a entrar água, perdi o controle da embarcação e em menos de cinco minutos o barco estava no fundo do rio. Eu nadei com meu filho para a margem e nunca mais tinha visto esse barco”, conta.

Algo parecido aconteceu com o fotógrafo e droneiro Jordão Nunes. Ele estava filmando e fotografando castanheiras no Bairro Amapá e resolveu levar o drone dali até a ponte do Rio Itacaiunas para ampliar a composição de seu banco de imagens. O fato aconteceu em janeiro deste ano, com o Rio Itacaiunas bastante cheio e com correnteza forte.

Inesperadamente, segundo ele, o sinal do aparelho desapareceu do rádio que ele controlava, algo que considera estranho, pois o Phatom 4 tem autonomia de voo a 5 quilômetros de distância e 500 metros de altura. “O drone estava próximo à ponte, em cima do rio, a menos de 100 metros de altura e não chegava a 600 metros de distância. Até hoje não sei o que aconteceu”, recorda.

Na tarde deste domingo, 24, ele foi fotografar a seca no Rio Itacaiunas em companhia do colega Raimundo Marinho e ao passar embaixo da ponte, a pé, espantou-se ao encontrar o mesmo drone em local de grande profundidade no inverno. O equipamento estava com pedaços estilhaçados num raio de dois metros. “Curiosamente, ainda consegui resgatar o cartão de memória. Levei para casa e ele estava intacto e consegui recuperar as fotos e vídeos que havia feito por volta de meio dia de uma quinta-feira de janeiro deste ano”, recorda, meio boquiaberto.

Como filho de Marabá, o renomado fotógrafo Jordão Nunes disse que nunca tinha visto os rios em um nível tão baixo e avalia que essa situação é um alerta para toda a comunidade, que precisa tratar melhor a natureza.

No Rio Tocantins, em frente a cidade de Marabá e em vários outros trechos, a seca faz aparecer bancos de areia e seixo e impressiona ribeirinhos e navegadores. Marabá passou a ficar encravado numa espécie de “tanque natural” entre duas grandes usinas hidrelétricas: Tucuruí a jusante e Estreito a montante. Essas duas construções passam a controlar o regime do rio em épocas de seca e cheia. E quem está no meio acaba se tornando “marionete” do sistema. (Ulisses Pompeu)

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